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CPI da Petrobras faz visita técnica ao Comperj

Parlamentares da CPI que investiga as denúncias de corrupção na Petrobras participam de uma visita técnica às obras do Complexo Petroquímico do Rio


	Comperj: com a paralisação, milhares de trabalhadores do Comperj foram demitidos
 (Agência Petrobras)

Comperj: com a paralisação, milhares de trabalhadores do Comperj foram demitidos (Agência Petrobras)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 14h12.

Rio - Parlamentares da CPI que investiga as denúncias de corrupção na Petrobras participam nesta sexta-feira, 08, de uma visita técnica às obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Eles percorreram a área do Trem 1, a primeira etapa da obra, e assistiram a uma apresentação de executivos responsáveis pelo projeto.

Segundo o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), a estatal informou que deverá apresentar seu novo Plano de Negócios no dia 10 de junho.

"Não há qualquer data ou prazo para a conclusão das obras. Fomos informados de que novas licitações devem ser feitas para retomar as obras, mas isso só deve acontecer após a divulgação do novo plano de negócios, previsto para o dia 10 de junho", disse o deputado.

Também participam da visita ao Comperj os deputados Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Luiz Sérgio (PT-RJ), Altineu Côrtes (PR-RJ) e Celso Pansera (PMDB-RJ).

O Plano de Negócios e Gestão da Petrobras deverá apresentar a previsão de investimentos da companhia para o período entre 2015 e 2019.

O documento deverá detalhar as metas de produção, as áreas prioritárias para novos investimentos e ainda indicar os cortes e desinvestimentos previstos pela estatal. A previsão é de redução de até 20% no volume de recursos investidos.

O plano deverá indicar também se a companhia dará continuidade às obras do Comperj e da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), as principais obras sob investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Ambos projetos registraram baixas contábeis no último balanço da estatal, e foram suspensos em janeiro, por decisão da ex-presidente Graça Foster.

Com a paralisação, milhares de trabalhadores do Comperj foram demitidos. "O Comperj começou com orçamento de US$ 6 bilhões, foi para US$ 8 bilhões e agora já passa de US$ 30 bilhões. As obras estão paradas e os equipamentos hibernando e quase não se vê funcionários trabalhando", afirmou o deputado Otávio Leite.

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