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Coveiros paralisam atividades em 12 cemitérios do Rio

600 funcionários de cemitérios administrados pela Santa Casa da Misericórdia fizeram protesto contra atraso no pagamento de salários e benefícios

Cemitério no Rio de Janeiro: Santa Casa da Misericórdia informou que “está fazendo o possível para efetuar os pagamentos no menor tempo possível” (Tânia Rego/ABr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 15h45.

Rio de Janeiro - Cerca de 600 funcionários de cemitérios administrados pela Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro fizeram uma paralisação na manhã de hoje (25) para protestar contra o atraso no pagamento de salários e benefícios. O protesto afetou 12 dos 13 cemitérios administrados pela entidade na capital fluminense, com a exceção do São Francisco Xavier, no Caju, zona portuária, que funcionou normalmente.

O presidente do Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas, Filantrópicas e Organizações não Governamentais do Estado do Rio de Janeiro (Sindfilantrópicas), Sergio Antonio Alves, informou que o cemitério São Francisco Xavier não paralisou os trabalhos porque é o único que os funcionários estão com o salário em dia.

“Até as 13h, os trabalhadores resolveram cruzar os braços como sinal de alerta. A partir do momento que não se resolva nada até amanhã (26) ou até segunda-feira (28), a tendência é que a gente paralise e não faça mais enterro", disse Alves.

Segundo ele, o problema do atraso de salário poderia ter sido resolvido se a Santa Casa da Misericórdia usasse a renda de cada cemitério para pagar os empregados. No entanto, de acordo com Alves, a instituição exige que a renda diária seja levada para a matriz antes do pagamento ser efetuado.

“O motivo [da paralisação] é o atraso de salário, que na quarta-feira (30) vai completar cinco meses, além de não pagar os encargos sociais. Há 20 anos a Santa Casa não recolhe o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e não paga benefício do Instituto Nacional do Seguro Social”, disse Antonio.

A Santa Casa da Misericórdia informou, em nota, que “está fazendo o possível para efetuar os pagamentos no menor tempo possível”. De acordo com a nota, “a instituição passa por um período de dificuldades desde que foi descredenciada pelo Sistema Único de Saúde”.

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Rio de Janeiro - Cerca de 600 funcionários de cemitérios administrados pela Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro fizeram uma paralisação na manhã de hoje (25) para protestar contra o atraso no pagamento de salários e benefícios. O protesto afetou 12 dos 13 cemitérios administrados pela entidade na capital fluminense, com a exceção do São Francisco Xavier, no Caju, zona portuária, que funcionou normalmente.

O presidente do Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas, Filantrópicas e Organizações não Governamentais do Estado do Rio de Janeiro (Sindfilantrópicas), Sergio Antonio Alves, informou que o cemitério São Francisco Xavier não paralisou os trabalhos porque é o único que os funcionários estão com o salário em dia.

“Até as 13h, os trabalhadores resolveram cruzar os braços como sinal de alerta. A partir do momento que não se resolva nada até amanhã (26) ou até segunda-feira (28), a tendência é que a gente paralise e não faça mais enterro", disse Alves.

Segundo ele, o problema do atraso de salário poderia ter sido resolvido se a Santa Casa da Misericórdia usasse a renda de cada cemitério para pagar os empregados. No entanto, de acordo com Alves, a instituição exige que a renda diária seja levada para a matriz antes do pagamento ser efetuado.

“O motivo [da paralisação] é o atraso de salário, que na quarta-feira (30) vai completar cinco meses, além de não pagar os encargos sociais. Há 20 anos a Santa Casa não recolhe o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e não paga benefício do Instituto Nacional do Seguro Social”, disse Antonio.

A Santa Casa da Misericórdia informou, em nota, que “está fazendo o possível para efetuar os pagamentos no menor tempo possível”. De acordo com a nota, “a instituição passa por um período de dificuldades desde que foi descredenciada pelo Sistema Único de Saúde”.

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