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Coutinho era um ótimo pai, diz irmã

O assassinato do cineasta foi uma surpresa para a família, segundo Heloísa Coutinho

Corpo do cineasta Eduardo Coutinho é velado no Rio: "não acompanhávamos o dia a dia da família. (A morte) foi uma completa surpresa", disse a irmã do cineasta (Tania Rego/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 14h02.

Rio - A irmã do cineasta Eduardo Coutinho, Heloísa de Oliveira Coutinho, chegou nesta segunda-feira, 03, por volta das 11h30, ao velório do irmão, morto no domingo, 02, à facadas pelo filho Daniel.

Heloísa disse que Coutinho era um "ótimo pai", o que torna ainda mais incompreensível o ataque. O corpo do cineasta está sendo velado no cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul, e será enterrado às 16h, desta segunda-feira, 03. O outro filho de Coutinho, o promotor de Justiça Pedro Coutinho, ainda não chegou ao velório.

"Nós falávamos pouco porque eu moro em São Paulo. Ele conversava muito com meu outro irmão, mas não acompanhávamos o dia a dia da família. (A morte) foi uma completa surpresa."

Ela disse que o sobrinho Pedro ligou por volta das 13h para contar sobre a tragédia. "O Eduardo era um ótimo pai, mas tinha uma vida muito discreta, apesar de ser muito engraçado. Ele era muito original", afirmou.

"Meu irmão foi homenageado quando completou 80 anos e agora está sendo lembrado novamente por seu trabalho", acrescentou.

Moradora do Edifício Master, em Copacabana, zona sul, e primeira personagem a contar sua história no documentário homônimo, a professora aposentada Vera Lúcia Maciel Savelle, de 62 anos, lembrou com saudade das gravações do filme.

"Não havia separação de importância entre ele e nós, moradores. Nós nos divertíamos muito. Antes dele, nosso prédio era uma bagunça e hoje é um condomínio quatro estrelas".

Moradora do Master desde 1953, Vera Lúcia disse que a réplica do Kikito de Ouro (prêmio máximo do Festival de Gramado), ganho pelo documentário, está no condomínio até hoje.

A artesã Fátima Gomes Pereira, de 55, participou dos filmes Babilônia 2000 e Canções. Muito emocionada, ela relembrou a amizade com o "velhinho", como costumava chamar Coutinho. "Ele sempre me chamava para cantar. Nos encontrávamos nas estreias dos filmes e depois saiamos para beber. Ele era uma pessoa muito boa".

Fátima disse que conheceu a família Coutinho, mas tinha pouco contato com a esposa e o filho do cineasta. "Para mim, ele (Daniel) era uma pessoa legal. Foi lamentável".

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"Nós falávamos pouco porque eu moro em São Paulo. Ele conversava muito com meu outro irmão, mas não acompanhávamos o dia a dia da família. (A morte) foi uma completa surpresa."

Ela disse que o sobrinho Pedro ligou por volta das 13h para contar sobre a tragédia. "O Eduardo era um ótimo pai, mas tinha uma vida muito discreta, apesar de ser muito engraçado. Ele era muito original", afirmou.

"Meu irmão foi homenageado quando completou 80 anos e agora está sendo lembrado novamente por seu trabalho", acrescentou.

Moradora do Edifício Master, em Copacabana, zona sul, e primeira personagem a contar sua história no documentário homônimo, a professora aposentada Vera Lúcia Maciel Savelle, de 62 anos, lembrou com saudade das gravações do filme.

"Não havia separação de importância entre ele e nós, moradores. Nós nos divertíamos muito. Antes dele, nosso prédio era uma bagunça e hoje é um condomínio quatro estrelas".

Moradora do Master desde 1953, Vera Lúcia disse que a réplica do Kikito de Ouro (prêmio máximo do Festival de Gramado), ganho pelo documentário, está no condomínio até hoje.

A artesã Fátima Gomes Pereira, de 55, participou dos filmes Babilônia 2000 e Canções. Muito emocionada, ela relembrou a amizade com o "velhinho", como costumava chamar Coutinho. "Ele sempre me chamava para cantar. Nos encontrávamos nas estreias dos filmes e depois saiamos para beber. Ele era uma pessoa muito boa".

Fátima disse que conheceu a família Coutinho, mas tinha pouco contato com a esposa e o filho do cineasta. "Para mim, ele (Daniel) era uma pessoa legal. Foi lamentável".

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