Humberto Costa se diz surpreso e indignado com inquérito
O Supremo confirmou a abertura de inquérito contra o líder do PT no Senado, Humberto Costa, que se declarou surpreso e indignado
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2015 às 00h26.
Brasília - O Supremo Tribunal Federal confirmou a abertura de inquérito contra o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).
Até a tarde de hoje, Costa dizia não ter informação de que seu nome constava na lista que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao STF.
A reportagem fez contato por telefone com o senador, que não retornou aos pedidos de entrevista. Por meio de nota, Humberto Costa declarou que recebeu "com surpresa e indignação a inclusão do seu nome entre os dos parlamentares" que serão investigados.
O líder do PT no Senado informou que não tem conhecimento formal, até o presente momento, das acusações atribuídas a ele, "salvo pelas supostas informações de criminosos vazamentos seletivos oriundos de delações prestadas à Justiça por réus confessos".
Costa declarou que todas as doações que recebeu em campanhas eleitorais foram "legais, auditadas, julgadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral" e que, há quatro meses, deixou à disposição do Supremo, do Ministério Público e do Senado Federal, todos os seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
O senador afirmou que, "diante da injusta exposição a que ficará submetido, espera celeridade do processo e confia no seu consequente arquivamento, em razão de estar certo da insubsistência de qualquer ilação que haja contra ele".
Por fim, o petista disse estar "pronto a cooperar com todas as etapas de eventuais investigações e diligências, seguro de que, ao fim, a sua inocência será rigorosamente comprovada".
Em delação premiada realizada no final do ano passado, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que Humberto Costa foi destinatário, em 2010, de parte da "comissão" da cota de 1% destinada ao PP, partido da base aliada do governo. O porcentual representaria R$ 1 milhão do esquema de propinas e corrupção na Petrobrás, o que Humberto Costa nega.
Brasília - O Supremo Tribunal Federal confirmou a abertura de inquérito contra o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).
Até a tarde de hoje, Costa dizia não ter informação de que seu nome constava na lista que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao STF.
A reportagem fez contato por telefone com o senador, que não retornou aos pedidos de entrevista. Por meio de nota, Humberto Costa declarou que recebeu "com surpresa e indignação a inclusão do seu nome entre os dos parlamentares" que serão investigados.
O líder do PT no Senado informou que não tem conhecimento formal, até o presente momento, das acusações atribuídas a ele, "salvo pelas supostas informações de criminosos vazamentos seletivos oriundos de delações prestadas à Justiça por réus confessos".
Costa declarou que todas as doações que recebeu em campanhas eleitorais foram "legais, auditadas, julgadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral" e que, há quatro meses, deixou à disposição do Supremo, do Ministério Público e do Senado Federal, todos os seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
O senador afirmou que, "diante da injusta exposição a que ficará submetido, espera celeridade do processo e confia no seu consequente arquivamento, em razão de estar certo da insubsistência de qualquer ilação que haja contra ele".
Por fim, o petista disse estar "pronto a cooperar com todas as etapas de eventuais investigações e diligências, seguro de que, ao fim, a sua inocência será rigorosamente comprovada".
Em delação premiada realizada no final do ano passado, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que Humberto Costa foi destinatário, em 2010, de parte da "comissão" da cota de 1% destinada ao PP, partido da base aliada do governo. O porcentual representaria R$ 1 milhão do esquema de propinas e corrupção na Petrobrás, o que Humberto Costa nega.