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Costa não cogitou usar passaporte europeu, diz advogado

Defesa afirmou que já entregou ao Supremo o passaporte português do ex-diretor da Petrobras, que possui dupla nacionalidade

Paulo Roberto Costa: Polícia Federal revelou hoje que o ex-diretor da Petrobras teria omitido a existência do passaporte e da dupla cidadania (Agência Petrobras)
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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 21h10.

Rio - A defesa do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou nesta segunda-feira que já entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o passaporte português do cliente, que possui dupla nacionalidade.

Segundo o advogado Nélio Machado, o ex-diretor de Abastecimento da empresa "jamais cogitou usar" o documento para deixar o País.

"Não sei por quê o documento não havia sido entregue anteriormente, não era o advogado do caso. Assim que tomei conhecimento do passaporte, remeti para o STF. Paulo Roberto jamais cogitou usar o documento para deixar o País. Ele vai se defender de tudo o que for necessário", ressaltou Nélio Machado.

A Polícia Federal revelou hoje que o ex-diretor da Petrobras teria omitido a existência do passaporte e da dupla cidadania.

Paulo Roberto Costa é investigado na Operação Lava Jato, deflagrada em março para apurar suposto esquema de desvio de recursos e lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef. A dupla teria desviado recursos de contratos da Petrobras com fornecedores.

Paulo Roberto Costa estava preso desde o dia 20 de março.

Na última segunda-feira (19), ele foi o único beneficiado com a decisão do ministro Teori Zavascki, que determinou que o processo fosse remetido ao STF por mencionar parlamentares com foro privilegiado.

Outros onze presos durante a operação da Polícia Federal permanecem presos no Paraná.

Segundo Nélio Machado, que assumiu a defesa do ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa está no Rio de Janeiro e não tem intenção de deixar a cidade.

Machado afirma que não há "qualquer chance" de que Costa deixe a cidade, e que ele já comunicou seus endereços ao Supremo, conforme determinava o ministro Zavascki.

O advogado também confirmou que Paulo Roberto Machado irá comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Congresso, caso seja convocado.

"Certamente ele irá e vai responder às indagações de todos. Ele tem até um certo anseio em participar", disse o advogado. Segundo ele, ainda não há uma estratégia definida para o depoimento.

"Não tem problema nenhum a convocação, com ou sem a oposição, ele irá", disse.

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Segundo o advogado Nélio Machado, o ex-diretor de Abastecimento da empresa "jamais cogitou usar" o documento para deixar o País.

"Não sei por quê o documento não havia sido entregue anteriormente, não era o advogado do caso. Assim que tomei conhecimento do passaporte, remeti para o STF. Paulo Roberto jamais cogitou usar o documento para deixar o País. Ele vai se defender de tudo o que for necessário", ressaltou Nélio Machado.

A Polícia Federal revelou hoje que o ex-diretor da Petrobras teria omitido a existência do passaporte e da dupla cidadania.

Paulo Roberto Costa é investigado na Operação Lava Jato, deflagrada em março para apurar suposto esquema de desvio de recursos e lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef. A dupla teria desviado recursos de contratos da Petrobras com fornecedores.

Paulo Roberto Costa estava preso desde o dia 20 de março.

Na última segunda-feira (19), ele foi o único beneficiado com a decisão do ministro Teori Zavascki, que determinou que o processo fosse remetido ao STF por mencionar parlamentares com foro privilegiado.

Outros onze presos durante a operação da Polícia Federal permanecem presos no Paraná.

Segundo Nélio Machado, que assumiu a defesa do ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa está no Rio de Janeiro e não tem intenção de deixar a cidade.

Machado afirma que não há "qualquer chance" de que Costa deixe a cidade, e que ele já comunicou seus endereços ao Supremo, conforme determinava o ministro Zavascki.

O advogado também confirmou que Paulo Roberto Machado irá comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Congresso, caso seja convocado.

"Certamente ele irá e vai responder às indagações de todos. Ele tem até um certo anseio em participar", disse o advogado. Segundo ele, ainda não há uma estratégia definida para o depoimento.

"Não tem problema nenhum a convocação, com ou sem a oposição, ele irá", disse.

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