Corregedoria arquiva mais duas representações contra Moro
O magistrado foi questionado por ter supostamente cometido infrações disciplinares em decisões que envolvem as investigações contra o ex-presidente Lula
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2016 às 18h00.
Brasília - A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, arquivou nesta segunda-feira, 30, mais duas representações contra o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba e responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.
O magistrado foi questionado por ter supostamente cometido infrações disciplinares em decisões que envolvem as investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As reclamações eram de autoria de um advogado alagoano e do deputado estadual Anísio Soares Maia, do PT da Paraíba.
As ações apontavam que Moro deveria ser afastado da Lava Jato por agir com parcialidade ao autorizar a condução coercitiva de Lula, classificada como desnecessária pelos autores.
Além disso, afirmavam que a suposta proximidade do magistrado com parlamentares do PSDB e representantes da TV Globo o desautorizava a atuar no caso.
Outro argumento usado era de que Moro deveria ser punido por violar o sigilo das interceptações telefônicas obtidas no âmbito da investigação envolvendo autoridade com prerrogativa de ser investigada apenas no Supremo Tribunal Federal, no caso a presidente afastada Dilma Rousseff.
Assim como em decisões anteriores das últimas semanas, a ministra Nancy negou as alegações.
Com isso, das 14 reclamações contra Moro que tramitavam na corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde março, apenas duas restaram.
A previsão é de que, como elas têm argumentação semelhante às demais, também acabem sendo arquivadas pela ministra.
Brasília - A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, arquivou nesta segunda-feira, 30, mais duas representações contra o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba e responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.
O magistrado foi questionado por ter supostamente cometido infrações disciplinares em decisões que envolvem as investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As reclamações eram de autoria de um advogado alagoano e do deputado estadual Anísio Soares Maia, do PT da Paraíba.
As ações apontavam que Moro deveria ser afastado da Lava Jato por agir com parcialidade ao autorizar a condução coercitiva de Lula, classificada como desnecessária pelos autores.
Além disso, afirmavam que a suposta proximidade do magistrado com parlamentares do PSDB e representantes da TV Globo o desautorizava a atuar no caso.
Outro argumento usado era de que Moro deveria ser punido por violar o sigilo das interceptações telefônicas obtidas no âmbito da investigação envolvendo autoridade com prerrogativa de ser investigada apenas no Supremo Tribunal Federal, no caso a presidente afastada Dilma Rousseff.
Assim como em decisões anteriores das últimas semanas, a ministra Nancy negou as alegações.
Com isso, das 14 reclamações contra Moro que tramitavam na corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde março, apenas duas restaram.
A previsão é de que, como elas têm argumentação semelhante às demais, também acabem sendo arquivadas pela ministra.