O ex-senador Demóstenes Torres teve seu mandato cassado em 2012 (Marcello Casal Jr/ABr)
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 21h26.
Goiânia - O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, por meio da Procuradoria Regional Eleitoral no Estado, informou nesta quarta-feira que apresentou parecer contrário ao pedido apresentado pelo ex-senador Demóstenes Torres - cassado no ano passado por envolvimento com Cachoeira - para reverter a decisão que manteve sua inelegibilidade até 31 de janeiro de 2027.
"A pretensão de Demóstenes Torres é fazer com que o prazo de oito anos de inelegibilidade corra ainda dentro do prazo do mandato que teria direito se não tivesse sido cassado", observou a Procuradoria no comunicado.
O recurso interposto pelo senador cassado será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). "Inicialmente, o Ministério Público Federal mostrou que a discussão é inoportuna, já que o exame da inelegibilidade se dá apenas quando do registro da candidatura e, até 2023, não há dúvida de que o ex-senador é inelegível", diz a nota. O processo retornou ao TRE e o recurso ainda será apreciado.