Coronel acusado de comandar esquema de corrupção é absolvido
PM Djalma José Beltrami, do Rio de Janeiro, foi preso em dezembro de 2011, juntamente com mais 12 policiais militares
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2014 às 13h17.
Rio de Janeiro - A Justiça do Rio absolveu o coronel da Polícia Militar (PM) Djalma José Beltrami, acusado de comandar um esquema de corrupção em 2011, quando estava à frente do 7º BPM, em São Gonçalo, região metropolitana da capital. O oficial foi preso em dezembro daquele ano, juntamente com mais 12 PMs.
Ele foi indiciado pelo delegado Alan Luxardo, titular da Divisão de Homicídios de Niterói, sob a acusação de receber propina de bandidos do Morro da Coruja, em São Gonçalo. Em troca, os PMs deveriam fazer vista grossa para o tráfico de drogas na região.
Nas provas apresentadas pela Polícia Civil estavam escutas telefônicas de conversas entre PMs e traficantes que fariam referências a Beltrami. Mas, em nenhum dos diálogos, o oficial foi flagrado falando ao telefone com pessoas ligadas ao tráfico de drogas no Morro da Coruja ou com qualquer outra pessoa, que fizesse menção a pagamento de propina.
O Ministério Público ofereceu denúncia e o coronel Beltrami foi a julgamento. Na semana passada, no entanto, quase três anos depois de ser indiciado, Beltrami foi absolvido na Justiça. Para o juiz do caso, não foram colhidas provas suficientes para condenar o coronel.
Na decisão, o juiz Márcio da Costa Dantas, titular da 2ª Vara de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, disse que o depoimento do coronel Erir Ribeiro, ex-comandante geral da PM, sobre Beltrami foi fundamental para a absolvição do oficial. Erir destacou que "os órgãos de inteligência nunca captaram qualquer notícia de envolvimento de Beltrami com a criminalidade".
O caso sobre o esquema de corrupção no 7º Batalhão da PM foi desmembrado em três processos e corre em segredo de Justiça. De acordo com o Tribunal de Justiça, do total de 40 acusados, 28 foram condenados, três absolvidos, entre eles o coronel Djalma Beltrami, três morreram ao longo do processo e seis estão foragidos.
Rio de Janeiro - A Justiça do Rio absolveu o coronel da Polícia Militar (PM) Djalma José Beltrami, acusado de comandar um esquema de corrupção em 2011, quando estava à frente do 7º BPM, em São Gonçalo, região metropolitana da capital. O oficial foi preso em dezembro daquele ano, juntamente com mais 12 PMs.
Ele foi indiciado pelo delegado Alan Luxardo, titular da Divisão de Homicídios de Niterói, sob a acusação de receber propina de bandidos do Morro da Coruja, em São Gonçalo. Em troca, os PMs deveriam fazer vista grossa para o tráfico de drogas na região.
Nas provas apresentadas pela Polícia Civil estavam escutas telefônicas de conversas entre PMs e traficantes que fariam referências a Beltrami. Mas, em nenhum dos diálogos, o oficial foi flagrado falando ao telefone com pessoas ligadas ao tráfico de drogas no Morro da Coruja ou com qualquer outra pessoa, que fizesse menção a pagamento de propina.
O Ministério Público ofereceu denúncia e o coronel Beltrami foi a julgamento. Na semana passada, no entanto, quase três anos depois de ser indiciado, Beltrami foi absolvido na Justiça. Para o juiz do caso, não foram colhidas provas suficientes para condenar o coronel.
Na decisão, o juiz Márcio da Costa Dantas, titular da 2ª Vara de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, disse que o depoimento do coronel Erir Ribeiro, ex-comandante geral da PM, sobre Beltrami foi fundamental para a absolvição do oficial. Erir destacou que "os órgãos de inteligência nunca captaram qualquer notícia de envolvimento de Beltrami com a criminalidade".
O caso sobre o esquema de corrupção no 7º Batalhão da PM foi desmembrado em três processos e corre em segredo de Justiça. De acordo com o Tribunal de Justiça, do total de 40 acusados, 28 foram condenados, três absolvidos, entre eles o coronel Djalma Beltrami, três morreram ao longo do processo e seis estão foragidos.