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Copacabana terá barreira de PMs para evitar brigas

Barreira de policiais vai ser montada no domingo na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para evitar que o clima de Fla-Flu político acabe em briga


	Copacabana, no Rio de Janeiro: efetivo da PM para a montagem da barreira ainda não foi divulgado
 (Celso Pupo rodrigues/Thinkstock)

Copacabana, no Rio de Janeiro: efetivo da PM para a montagem da barreira ainda não foi divulgado (Celso Pupo rodrigues/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2016 às 17h53.

Rio de Janeiro  - Uma barreira de policiais vai ser montada no domingo na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para evitar que o clima de Fla-Flu político acabe em briga, no local que vai ser palco de manifestações pró e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, informaram nesta sexta-feira a polícia e representantes dos dois movimentos.

O efetivo da PM para a montagem da barreira ainda não foi divulgado, mas o policiamento estará bastante reforçado na orla de Copacabana.

Reuniões entre os dois grupos e autoridades locais foram realizadas nos últimos dias para definir a atuação de cada um no domingo, quando será votada na Câmara dos Deputados, a partir das 14h, abertura de processo de impeachment contra Dilma.

Manifestantes contra o afastamento poderão fazer um ato entre 9h e 13h entre os postos 1 e 3 da praia de Copacabana. Já os grupos a favor do impeachment estão autorizados a usar a orla para protestar de 15h até 19h entre os postos 3 e 6. O policiamento ficará posicionado no posto 3.

Os manifestantes pró-governo prometem fazer um almoço coletivo na praia, e o cardápio será pão com mortadela, um símbolo da classe trabalhadora.

“A orla é um local do povo e de todos. A orientação é que seja um ato pacífico e que as pessoas levem pão com mortadela para um almoço coletivo”, disse o representante da Frente Brasil Popular conhecido como DJ Dema.

Já os manifestantes que defendem a saída da presidente Dilma poderão assistir em telões à votação na Câmara. A orla de Copacabana vinha sendo usada desde o ano passado por grupos contra o governo.

“Nós fizemos primeiro o pedido para o ato de domingo e eles não tinham Copacabana como referência...sempre nos chamaram de burgueses e coxinha por estarmos na zona sul, e agora querem Copacabana”, reclamou a representante do movimento Vem para Rua Adriana Baltazar.

Bares e restaurantes da cidade se preparam para o domingo sem clássico de futebol na cidade (Fluminense e Vasco jogam em Manaus pelo Estadual), mas com Fla-Flu no debate político. Alguns estão reservando mesas e lugares oferecem cardápios com coxinha e pão com mortadela.

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