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Copa ocorrerá sem relação com manifestações, disse ministro

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou que os protestos são democráticos desde que respeitem os princípios da sociedade democrática


	O ministro do Esporte, Aldo Rebelo: para o ministro, as cenas de repressão às manifestações não passarão uma imagem negativa do Brasil.
 (Elza Fiúza/ABr)

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo: para o ministro, as cenas de repressão às manifestações não passarão uma imagem negativa do Brasil. (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 13h30.

Rio de Janeiro - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, negaram hoje (13) a possibilidade de a Copa das Confederações ser afetada pelos protestos realizados nas capitais brasileiras contra o aumento das tarifas de ônibus. As manifestações realizadas no Rio e em São Paulo na noite de ontem (13) foram o principal assunto da primeira entrevista do ministro no centro aberto de mídia montado no Forte de Copacabana para a competição.

"A Copa das Confederações e a Copa do Mundo vão ocorrer sem relação direta com as manifestações", disse o ministro. Ele afirmou que os protestos são democráticos desde que respeitem os princípios da sociedade democrática.

Para o ministro, as cenas de repressão às manifestações não passarão uma imagem negativa do Brasil. "O mundo perceberá que o Brasil não dispõe apenas dos direitos, mas dos instrumentos capazes de conter qualquer tipo de abuso, seja por parte das manifestações ou da repressão".

Já o representante do governo estadual garantiu que o Maracanã terá um cinturão de isolamento em que só será possível entrar com ingresso ou credencial. "Próximo ao estádio não será possível realizar qualquer manifestação", afirmou.

Sobre os manifestantes, Fichtner declarou: "com esses grandes eventos internacionais, há pessoas que querem aparecer, que querem dar conhecimento à sua causa política e pessoas que querem prejudicar quem assume a responsabilidade de realizá-los".

O secretário também afirmou que os protestos fazem parte da democracia: "A única possibilidade de não termos [as manifestações] seria não sermos uma sociedade democrática ou não realizarmos esses eventos no Brasil. Temos que conviver democraticamente [com isso], mas o que a gente espera é que não haja o abuso, a violência e [o protesto] não ultrapasse o limite de uma manifestação normal".

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