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Copa não melhorou imagem do país no exterior, aponta índice

NBI entrevistou mais de 20 mil pessoas em 20 países para conhecer suas percepções sobre as 50 nações presentes no ranking

Em ranking britânico sobre a imagem de países, Brasil perde posições e fica na 21ª posição entre 50 nações avaliadas (Tânia Rego/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 12h50.

Copenhague - Mesmo depois da Copa do Mundo , o Brasil perdeu posição no índice britânico Anholt-GfK de Marcas das Nações (NBI, sigla em inglês), divulgado na última semana. Ficou em 21º lugar em 2014, entre 50 nações avaliadas pela força mundial, caindo uma posição em relação ao ano passado.

O NBI entrevistou mais de 20 mil pessoas em 20 países para conhecer suas percepções sobre as 50 nações presentes no ranking. As entrevistas foram conduzidas entre 10 e 28 de julho deste ano (a Copa do Mundo terminou no dia 13 de julho).

À Agência Brasil, o diretor do Índice, Xiaoyan Zhao, disse, que “ a pesquisa foi feita em países desenvolvidos e em desenvolvimento que desempenham importante e diverso papel nas relações internacionais, nos negócios, no turismo e nas atividades culturais.

Eles foram selecionados na Europa, América do Norte, Ásia, América Latina, África e no Oriente Médio, de forma a garantir um balanço regional e de nível de renda”.

No total 23 atributos, separados em seis categorias, são medidos pelo índice. As categorias são: exportações, governança, cultura, apelo popular, turismo, imigração e investimentos.

O Brasil perdeu posições em vários quesitos da pesquisa. No turismo, passou de 13º em 2013 para 17º em 2014. No apelo popular, de 17º para 20º.

Para Xiaoyan Zhao, a Copa do Mundo atraiu atenções globais para o país, dando ênfase aos problemas domésticos. A percepção de governança no Brasil, por exemplo, piorou.

Caiu de 24º para 29º em 2014. Na dimensão cultural, entretanto, o país melhorou, passando de décimo para nono lugar.

Zhao observou que "a reputação das nações pode variar de uma região para a outra. No caso do Brasil, o melhor desempenho é encontrado na América Latina.

Entre os argentinos, o Brasil fica em 15º das 50 nações listadas no ranking. Entre os mexicanos, em 17º. Mas também fora da América Latina, o Brasil tem fortes mercados: na Turquia, por exemplo, fica em 15º lugar”, ressaltou o diretor do Índice.

Pela primeira vez em seis anos, o primeiro lugar no NBI não foi ocupado pelos Estados Unidos, mas pela Alemanha. O resultado, para os pesquisadores, pode ter sido influenciado pela vitória do país na Copa do Mundo e também pela liderança exercida pelo país na Europa.

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O NBI entrevistou mais de 20 mil pessoas em 20 países para conhecer suas percepções sobre as 50 nações presentes no ranking. As entrevistas foram conduzidas entre 10 e 28 de julho deste ano (a Copa do Mundo terminou no dia 13 de julho).

À Agência Brasil, o diretor do Índice, Xiaoyan Zhao, disse, que “ a pesquisa foi feita em países desenvolvidos e em desenvolvimento que desempenham importante e diverso papel nas relações internacionais, nos negócios, no turismo e nas atividades culturais.

Eles foram selecionados na Europa, América do Norte, Ásia, América Latina, África e no Oriente Médio, de forma a garantir um balanço regional e de nível de renda”.

No total 23 atributos, separados em seis categorias, são medidos pelo índice. As categorias são: exportações, governança, cultura, apelo popular, turismo, imigração e investimentos.

O Brasil perdeu posições em vários quesitos da pesquisa. No turismo, passou de 13º em 2013 para 17º em 2014. No apelo popular, de 17º para 20º.

Para Xiaoyan Zhao, a Copa do Mundo atraiu atenções globais para o país, dando ênfase aos problemas domésticos. A percepção de governança no Brasil, por exemplo, piorou.

Caiu de 24º para 29º em 2014. Na dimensão cultural, entretanto, o país melhorou, passando de décimo para nono lugar.

Zhao observou que "a reputação das nações pode variar de uma região para a outra. No caso do Brasil, o melhor desempenho é encontrado na América Latina.

Entre os argentinos, o Brasil fica em 15º das 50 nações listadas no ranking. Entre os mexicanos, em 17º. Mas também fora da América Latina, o Brasil tem fortes mercados: na Turquia, por exemplo, fica em 15º lugar”, ressaltou o diretor do Índice.

Pela primeira vez em seis anos, o primeiro lugar no NBI não foi ocupado pelos Estados Unidos, mas pela Alemanha. O resultado, para os pesquisadores, pode ter sido influenciado pela vitória do país na Copa do Mundo e também pela liderança exercida pelo país na Europa.

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