Brasil

Contrainteligência obedeceu legislação, diz GSI

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informou que as operações de contrainteligência obedeceram a legislação brasileira

Prédio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin): Abin monitorou diplomatas de Rússia, Iraque e Irã e investigou a Embaixada dos EUA, segundo jornal (Wikimedia Commons)

Prédio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin): Abin monitorou diplomatas de Rússia, Iraque e Irã e investigou a Embaixada dos EUA, segundo jornal (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 09h45.

Brasília - O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informou, por meio de nota, que as operações de contrainteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em 2003 e 2004, citadas em reportagens do jornal Folha de S.Paulo publicadas hoje (4) “obedeceram à legislação brasileira de proteção dos interesses nacionais”. De acordo com as matérias, a Abin monitorou diplomatas de três países (Rússia, Iraque e Irã) em três operações e, em outra, investigou a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília no aluguel de um conjunto de salas, por suspeita de que elas eram usadas como estações de espionagem.

Na nota, o Gabinete de Segurança Institucional ressalta que o vazamento das informações é crime. “Respeitando os preceitos constitucionais de liberdade de imprensa, o GSI ressalta que o vazamento de relatórios classificados como secretos constitui crime e que os responsáveis serão processados na forma da lei.”

O GSI informou ainda que “eventuais infrações são passíveis de sanções administrativas, abertura de processo de investigação e punições na forma da lei”. A Abin, segundo o órgão do governo, “desenvolve atividades de inteligência voltadas à defesa do Estado Democrático de Direito, da sociedade e da soberania nacional, em restrita observância aos preceitos constitucionais e aos direitos e às garantias individuais”.

Segundo reportagens publicadas hoje, diplomatas russos envolvidos em negociações de equipamentos militares foram fotografados e seguidos em viagens. Funcionários da Embaixada do Irã também foram vigiados para identificação de seus contatos no país. Além disso, diplomatas iraquianos foram seguidos e tiveram atividades fotografadas na embaixada e em suas residências, conforme relatório da Abin obtido pelo jornal.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaEspionagemEstados Unidos (EUA)EuropaIrã - PaísIraquePaíses ricosRússia

Mais de Brasil

Ministério Público vai apurar acidente de avião em Ubatuba

'Presidente quer fazer eventuais mudanças ainda este mês', diz Rui Costa sobre reforma ministerial

Prefeito de BH, Fuad Noman volta a ser entubado após apresentar instabilidade respiratória

Lula edita MP que prevê pagamento de R$ 60 mil a pessoas com deficiência causada pelo zika vírus