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Consulados devem assistir crianças brasileiras em abrigos nos EUA

Integrantes consulares vão realizar visitas a menores e fornecer informações aos pais sobre possíveis caminhos jurídicos para a recuperação de guarda

Filhos de imigrantes: 49 meninos e meninas brasileiros estavam nesse tipo de instalação, segundo o Itamaraty (Jose Luis Gonzalez/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 20 de junho de 2018 às 22h07.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota hoje (20) orientando os consulados do Brasil nos Estados Unidos a mapear os abrigos onde as crianças brasileiras que foram separadas dos pais estão instaladas. Eles também deverão prestar assistência a elas com visitas constantes e fornecer informações aos pais sobre possíveis caminhos jurídicos para a recuperação da guarda dos meninos e meninas apartados.

O Itamaraty disse que "acompanha com muita preocupação" a situação das crianças brasileiras e afirma que espera a "efetiva revogação da prática de separação" de crianças e pais identificados e capturados tentando imigrar ilegalmente para os Estados Unidos.

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O órgão também recomendou aos membros dos consulados promover campanhas de esclarecimento sobre os riscos de cruzar a fronteira dos EUA ilegalmente e diálogo permanente com o governo estadunidense sobre temas consulares.

A separação das famílias havia sido determinado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, mas foi cancelado após novo decreto publicado por Trump hoje.

Em entrevista concedida hoje à Agência Brasil, o cônsul-geral adjunto do Brasil na cidade de Houston, Felipe Santarosa, afirmou que pelo levantamento do Itamaraty 49 meninos e meninas brasileiros estavam nesse tipo de instalação.

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