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Conselho de Ética adia análises contra Bolsonaro e Jean Wyllys

A reunião destinada a discutir e votar os pareceres preliminares relativos às representações contra os deputados foi adiada para terça-feira

Bolsonaro: o deputado prestou homenagem ao torturador Brilhante Ustra durante a sessão da Câmara que aprovou impeachment contra Dilma Rousseff

Bolsonaro: o deputado prestou homenagem ao torturador Brilhante Ustra durante a sessão da Câmara que aprovou impeachment contra Dilma Rousseff

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 21h51.

O presidente Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), adiou para terça-feira (25) a reunião destinada a discutir e votar os pareceres preliminares relativos às representações contra os deputados Jair Bolsonaro (PSC-RJ), Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Laerte Bessa (PR-DF).

A reunião deveria ocorrer hoje (19), mas por falta de quórum foi adiada. O deputado Jair Bolsonaro responde a representação feita contra ele pelo Partido Verde (PV) por uma homenagem que prestou ao torturador Brilhante Ustra durante a sessão da Câmara que aprovou a admissibilidade do pedido de impeachment contra a então presidenta Dilma Rousseff.

O relator do caso é o deputado Odorico Monteiro (PROS-CE). Jean Wyllys responde no conselho por representação apresentada pelo PSC, que considera "incompatível com o decoro parlamentar" texto divulgado no dia 12 de junho em que o deputado do PSOL teria associado os nomes dos deputados Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Marco Feliciano (PSC-SP) ao atentado a uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos, com a morte de 50 pessoas.

O relator é o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Já o deputado Laerte Bessa é alvo de representação do PT, que alega que o parlamentar feriu o decoro ao fazer ofensas ao PT e, em discurso na Câmara, ofender a então presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e filiados da legenda ao chamá-los de "ladrões" e por ter chamado Dilma de "vagabunda", o que, para o partido, seria uma ofensa ao conjunto das mulheres. A relatoria está a cargo do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG).

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