Exame Logo

Conselho arquiva representação contra Bolsonaro

Os deputados concluíram que o soco não ficou claro nas imagens e votaram, por 11 a 0, contra a representação

Bolsonaro: com vídeos, Bolsonaro conseguiu convencer colegas do Conselho de que foi impedido de entrar e que não deu um soco no senador (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 16h54.

Brasília - O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados arquivou na tarde desta quarta-feira, 30, a representação contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), acusado pelo PSOL de ter agredido em setembro passado o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), durante visita das Comissões da Verdade da Casa e do Senado ao antigo prédio do DOI-Codi, no Rio de Janeiro.

Com vídeos, Bolsonaro conseguiu convencer os colegas do Conselho de que foi impedido de entrar e que não deu um soco no senador.

O relator da representação, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), pretendia colocar em votação um relatório pela admissibilidade da representação, mas Bolsonaro mostrou imagens onde ele aparece impedido de participar da visita, sendo hostilizado por manifestantes e trocando empurrões com o senador.

Os deputados concluíram que o soco não ficou claro nas imagens e votaram, por 11 a 0, contra a representação.

O presidente do Conselho, Ricardo Izar (PSD-SP), disse que era favorável à representação para que a investigação do episódio fosse aprofundada.

"Achava que tinha de haver a admissibilidade, mas acho que pelas provas, não ficou claro a agressão. Teve empurrões por todos os lados", comentou Izar.

Ao final, Bolsonaro disse que a representação não tinha "pé nem cabeça", que ele foi vítima de agressão e que ação do PSOL era "hipócrita".

"São uns cascateiros que buscam fazer um estardalhaço junto à mídia. Perderam mais uma", declarou. "Estou me lixando para o PSOL, esse pessoal não tem moral", emendou.

Veja também

Brasília - O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados arquivou na tarde desta quarta-feira, 30, a representação contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), acusado pelo PSOL de ter agredido em setembro passado o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), durante visita das Comissões da Verdade da Casa e do Senado ao antigo prédio do DOI-Codi, no Rio de Janeiro.

Com vídeos, Bolsonaro conseguiu convencer os colegas do Conselho de que foi impedido de entrar e que não deu um soco no senador.

O relator da representação, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), pretendia colocar em votação um relatório pela admissibilidade da representação, mas Bolsonaro mostrou imagens onde ele aparece impedido de participar da visita, sendo hostilizado por manifestantes e trocando empurrões com o senador.

Os deputados concluíram que o soco não ficou claro nas imagens e votaram, por 11 a 0, contra a representação.

O presidente do Conselho, Ricardo Izar (PSD-SP), disse que era favorável à representação para que a investigação do episódio fosse aprofundada.

"Achava que tinha de haver a admissibilidade, mas acho que pelas provas, não ficou claro a agressão. Teve empurrões por todos os lados", comentou Izar.

Ao final, Bolsonaro disse que a representação não tinha "pé nem cabeça", que ele foi vítima de agressão e que ação do PSOL era "hipócrita".

"São uns cascateiros que buscam fazer um estardalhaço junto à mídia. Perderam mais uma", declarou. "Estou me lixando para o PSOL, esse pessoal não tem moral", emendou.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosJair BolsonaroPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosProcessos judiciais

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame