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Congresso deve ser convocado para impeachment, diz Renan

Presidente do Senado disse que ainda não está fechado quando a convocação será iniciada e qual a melhor forma de fazê-la

Renan Calheiros: "O fundamental, seja qual for o caminho, é que o Congresso funcione no recesso", disse o senador (Ueslei Marcelino/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 18h06.

Brasília - O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira, 9, que o Legislativo deve ter uma convocação extraordinária a fim de discutir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Contudo, o peemedebista disse que ainda não está fechado quando a convocação será iniciada e qual a melhor forma de fazê-la no mês de janeiro.

"O fundamental, seja qual for o caminho, é que o Congresso funcione no recesso, trabalhe, não enterre a cabeça na areia", disse, ao defender que esta é a maior sinalização que o Legislativo pode dar para solucionar a crise.

"A dúvida é quando começaremos e como faremos para convocar", completou.

Renan afirmou que é preciso encontrar um acerto para realizar a convocação extraordinária.

Um dos cenários discutidos, conforme antecipou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, era não votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, o que poderia levar automaticamente à continuidade dos trabalhos legislativos.

Entretanto, diante das críticas dessa solução, ele disse preferir outra saída.

O presidente do Congresso contou ter conversado com setores da oposição sobre a eventual convocação extraordinária.

Ele se disse surpreso com a informação de que o ministro da Secretaria do Governo, Ricardo Berzoini, iria procurá-lo para defender que o plenário faça um recesso parcial no fim do ano, voltando às atividades a partir de 11 de janeiro.

Originalmente, o Palácio do Planalto queria que o Congresso não tivesse qualquer pausa para apreciar logo o impeachment de Dilma.

"Me surpreende que o Berzoini esteja nesta posição (de fazer uma pausa menor), é uma posição de racionalidade, de bom senso, o Brasil espera que o Congresso continue funcionando", observou.

Vice

O presidente do Congresso afirmou ainda que "definitivamente" é preciso que o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff construam uma convergência para traçar caminhos com o Brasil.

Após uma carta em que o vice reclamou do tratamento que ele e o PMDB recebeu, Temer e Dilma devem conversar hoje à noite.

"Nós temos algumas diferenças, mas temos que convergir em torno de algumas mudanças estruturais, o Brasil precisa sair dessa situação. O melhor produto desta conversa será este", disse.

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Brasília - O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira, 9, que o Legislativo deve ter uma convocação extraordinária a fim de discutir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Contudo, o peemedebista disse que ainda não está fechado quando a convocação será iniciada e qual a melhor forma de fazê-la no mês de janeiro.

"O fundamental, seja qual for o caminho, é que o Congresso funcione no recesso, trabalhe, não enterre a cabeça na areia", disse, ao defender que esta é a maior sinalização que o Legislativo pode dar para solucionar a crise.

"A dúvida é quando começaremos e como faremos para convocar", completou.

Renan afirmou que é preciso encontrar um acerto para realizar a convocação extraordinária.

Um dos cenários discutidos, conforme antecipou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, era não votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, o que poderia levar automaticamente à continuidade dos trabalhos legislativos.

Entretanto, diante das críticas dessa solução, ele disse preferir outra saída.

O presidente do Congresso contou ter conversado com setores da oposição sobre a eventual convocação extraordinária.

Ele se disse surpreso com a informação de que o ministro da Secretaria do Governo, Ricardo Berzoini, iria procurá-lo para defender que o plenário faça um recesso parcial no fim do ano, voltando às atividades a partir de 11 de janeiro.

Originalmente, o Palácio do Planalto queria que o Congresso não tivesse qualquer pausa para apreciar logo o impeachment de Dilma.

"Me surpreende que o Berzoini esteja nesta posição (de fazer uma pausa menor), é uma posição de racionalidade, de bom senso, o Brasil espera que o Congresso continue funcionando", observou.

Vice

O presidente do Congresso afirmou ainda que "definitivamente" é preciso que o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff construam uma convergência para traçar caminhos com o Brasil.

Após uma carta em que o vice reclamou do tratamento que ele e o PMDB recebeu, Temer e Dilma devem conversar hoje à noite.

"Nós temos algumas diferenças, mas temos que convergir em torno de algumas mudanças estruturais, o Brasil precisa sair dessa situação. O melhor produto desta conversa será este", disse.

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