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Confusão na Câmara termina com funcionário detido

Confusão entre manifestante pró-impeachment de Dilma, petistas e funcionários da Câmara terminou com um funcionário da liderança do PT detido

Briga entre os manifestantes pró-impeachment da presidente Dilma com funcionários da Câmara (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 20h57.

Brasília - Um painel pró- impeachment da presidente Dilma Rousseff instalado pela oposição no Salão Verde da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 4, provocou confusão entre representantes de movimentos que defendem o afastamento da petista, funcionários da Câmara e deputados petistas.

A confusão terminou com um funcionário da liderança do PT detido e denúncias de agressões física e verbal.

A deputada Moema Gramacho (PT-BA) tentou impedir que manifestantes pró-impeachment colocassem cadeiras em frente ao painel para evitar a retirada do objeto.

A petista pediu a retirada do painel, embasada em ato da Mesa Diretora de 15 de dezembro de 2010 proibindo a "afixação de banners" no Salão Verde, "salvo em solenidades especiais ou na visitação aos fins de semana".

"Fui ao gabinete do presidente Eduardo Cunha e pedi que ele cumprisse o ato da Mesa Diretora. Ele falou que ia mandar a Polícia Legislativa tirar", afirmou Moema.

"Mas eles (manifestantes acampados no Salão Verde) botaram cadeiras na frente para evitar a retirada. Quando eu tentava impedir, me empurraram", contou.

No meio da confusão, um funcionário da liderança do PT cujo nome não foi divulgado, teve voz de prisão dada pelo deputado Alexandre Leite (DEM-SP).

"Vi ele puxando a faixa e dei voz de prisão", afirmou o democrata. O funcionário foi levado pela Polícia Legislativa. Oposição e manifestantes pró-impeachment alegam que o funcionário estava tentando rasgar a faixa.

Sindicância

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou que vai instaurar sindicância para apurar a confusão. Segundo ele, as imagens das câmeras de segurança da Casa vão ser analisadas e, configurada a irregularidade, os infratores serão punidos.

O peemedebista confirmou a conversa com a deputada Moema Gramacho e disse que já tinha pedido à Polícia Legislativa para retirar o painel.

Após a ordem do presidente da Câmara, manifestantes desmontaram a estrutura. "Vamos guardar a faixa e passar de gabinete em gabinete pegando as assinaturas (de apoio ao impeacment)", disse a líder do movimento "NasRuas", a advogada Carla Zambelli.

Ela e outros manifestantes pró-impeachment estão acampados há uma semana no Salão Verde. Parte do grupo fica algemada a uma coluna.

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A confusão terminou com um funcionário da liderança do PT detido e denúncias de agressões física e verbal.

A deputada Moema Gramacho (PT-BA) tentou impedir que manifestantes pró-impeachment colocassem cadeiras em frente ao painel para evitar a retirada do objeto.

A petista pediu a retirada do painel, embasada em ato da Mesa Diretora de 15 de dezembro de 2010 proibindo a "afixação de banners" no Salão Verde, "salvo em solenidades especiais ou na visitação aos fins de semana".

"Fui ao gabinete do presidente Eduardo Cunha e pedi que ele cumprisse o ato da Mesa Diretora. Ele falou que ia mandar a Polícia Legislativa tirar", afirmou Moema.

"Mas eles (manifestantes acampados no Salão Verde) botaram cadeiras na frente para evitar a retirada. Quando eu tentava impedir, me empurraram", contou.

No meio da confusão, um funcionário da liderança do PT cujo nome não foi divulgado, teve voz de prisão dada pelo deputado Alexandre Leite (DEM-SP).

"Vi ele puxando a faixa e dei voz de prisão", afirmou o democrata. O funcionário foi levado pela Polícia Legislativa. Oposição e manifestantes pró-impeachment alegam que o funcionário estava tentando rasgar a faixa.

Sindicância

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou que vai instaurar sindicância para apurar a confusão. Segundo ele, as imagens das câmeras de segurança da Casa vão ser analisadas e, configurada a irregularidade, os infratores serão punidos.

O peemedebista confirmou a conversa com a deputada Moema Gramacho e disse que já tinha pedido à Polícia Legislativa para retirar o painel.

Após a ordem do presidente da Câmara, manifestantes desmontaram a estrutura. "Vamos guardar a faixa e passar de gabinete em gabinete pegando as assinaturas (de apoio ao impeacment)", disse a líder do movimento "NasRuas", a advogada Carla Zambelli.

Ela e outros manifestantes pró-impeachment estão acampados há uma semana no Salão Verde. Parte do grupo fica algemada a uma coluna.

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