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Condenado pelo STF quer estudar em faculdade de ministro

João Paulo Cunha, condenado a 9 anos e 4 meses de prisão, quer voltar a estudar Direito na faculdade do ministro do STF, Gilmar Mendes

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 09h55.

Brasília - Condenado a nove anos e quatro meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal , o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) quer voltar a estudar Direito justamente na faculdade do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, um de seus algozes no processo do mensalão. Gilmar é sócio-proprietário e professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), desde 1998, e João Paulo está interessado em se matricular lá.

"Fiz uma consulta ao IDP", disse ele ao jornal O Estado de S. Paulo, revelando o interesse em voltar aos bancos escolares se conseguir reverter sua punição do regime fechado para o semiaberto.

Gilmar também é coordenador pedagógico da faculdade, que tem em seu corpo docente Teori Zavascki, o último ministro do STF nomeado pela presidente Dilma Rousseff. Teori não participou do julgamento do mensalão.

Com o voto de Gilmar, o Supremo condenou João Paulo, ex-presidente da Câmara, e outros dois deputados - Valdemar Costa Neto, do PR, e Pedro Henry, do PP - à perda automática de mandato. Para piorar a situação, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta quarta-feira (19) ao STF a prisão imediata dos réus condenados no mensalão, caso de João Paulo e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, entre outros.

A decisão sobre o pedido de Gurgel será anunciada nesta sexta-feira pelo presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, mas João Paulo tenta desviar do assunto. Faz planos para o futuro e diz acreditar na revisão da pena. Sem saber o seu destino, quer se matricular ao mesmo tempo em duas faculdades de Direito, uma em Brasília e outra em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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"Fiz uma consulta ao IDP", disse ele ao jornal O Estado de S. Paulo, revelando o interesse em voltar aos bancos escolares se conseguir reverter sua punição do regime fechado para o semiaberto.

Gilmar também é coordenador pedagógico da faculdade, que tem em seu corpo docente Teori Zavascki, o último ministro do STF nomeado pela presidente Dilma Rousseff. Teori não participou do julgamento do mensalão.

Com o voto de Gilmar, o Supremo condenou João Paulo, ex-presidente da Câmara, e outros dois deputados - Valdemar Costa Neto, do PR, e Pedro Henry, do PP - à perda automática de mandato. Para piorar a situação, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta quarta-feira (19) ao STF a prisão imediata dos réus condenados no mensalão, caso de João Paulo e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, entre outros.

A decisão sobre o pedido de Gurgel será anunciada nesta sexta-feira pelo presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, mas João Paulo tenta desviar do assunto. Faz planos para o futuro e diz acreditar na revisão da pena. Sem saber o seu destino, quer se matricular ao mesmo tempo em duas faculdades de Direito, uma em Brasília e outra em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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