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Compra de votos: bancos reforçam segurança para saques elevados

Polícia Federal, Banco Central e Febraban intensificam vigilância sobre operações financeiras com foco no segundo turno das eleições, em 27 de outubro

Ações têm foco em prevenir compra de votos no 2º turno (Gabriel Vergani / EyeEm/Getty Images)

Ações têm foco em prevenir compra de votos no 2º turno (Gabriel Vergani / EyeEm/Getty Images)

Publicado em 14 de outubro de 2024 às 14h55.

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A Polícia Federal, o Banco Central (BC) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgaram em nota conjunta nesta segunda-feira, 14, que estão reforçando medidas de controle e segurança em operações bancárias, especialmente para prevenir irregularidades em saques de alto valor. A ação ocorre após apreensões de grandes somas em dinheiro durante o período eleitoral, levantando suspeitas de compra de votos no 1º turno das eleições deste ano.

As autoridades informaram que seguirão adotando as medidas necessárias para prevenir práticas ilícitas no sistema financeiro, com atenção redobrada para o 2º turno, em 27 de outubro.

As instituições afirmam que "o sistema financeiro do Brasil é considerado um dos mais modernos e regulados do mundo, seguindo padrões internacionais para prevenção à lavagem de dinheiro e garantindo segurança nas operações".

Regras para saques acima de R$ 50 mil

Conforme as normas vigentes, saques superiores a R$ 50 mil realizados por pessoas físicas ou jurídicas devem ser comunicados ao banco com 72 horas de antecedência. Além disso, o cliente deve informar a finalidade da transação e outras características específicas do saque.

As instituições financeiras reforçaram que todas essas operações continuam sendo monitoradas e comunicadas às autoridades competentes, garantindo que não sejam usadas para fins ilícitos durante o período eleitoral.

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