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Comitê da reeleição terá ponte com Instituto Lula

A ideia é sintonizar os planos da petista e de seu antecessor, além das agendas da dupla nos palanques

Lula anuncia Dilma para disputar a presidência com Aécio Neves: a preocupação maior da campanha, hoje, é em aumentar a interlocução com setores que se afastaram do PT (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2014 às 09h48.

Brasília - A campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição vai "importar" um diretor do Instituto Lula para a equipe. A ideia é sintonizar os planos da petista e de seu antecessor, além das agendas da dupla nos palanques.

Lula afirmou a dirigentes petistas que também atuará como "vendedor ambulante" da gestão Dilma em reuniões individuais com empresários, sindicalistas e representantes de movimentos sociais descontentes com o governo.

O PT quer que Clara Ant, diretora do Instituto Lula, organize os compromissos do ex-presidente com o time da campanha. Em 2010, ela coordenou o grupo que cuidava dos subsídios para o discurso da então candidata, com números, indicadores e todo tipo de informação sobre programas do governo Lula.

Até agora, porém, nem Dilma nem o ex-presidente definiram quem fará a "ponte" do Instituto Lula com a campanha. Atualmente, Clara dirige, em São Paulo, o projeto Iniciativa África e coordena a agenda do chefe.

O titular da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, deve ser o único ministro a integrar a equipe da reeleição. Ele tentará apaziguar a tensa relação de Dilma com os movimentos sociais e aproximá-la da Igreja Católica e dos evangélicos.

É, na prática, o mesmo papel que tem no governo, mas a preocupação maior da campanha, hoje, é em aumentar a interlocução com setores que se afastaram do PT, para conter possíveis protestos durante a Copa do Mundo.

O chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, deixou nesta sexta-feira (14) o Palácio do Planalto e, na próxima semana, se reunirá com dirigentes do PT. No núcleo da campanha, ele ficará responsável pela agenda da candidata, em conjunto com o Instituto Lula.

Giles acompanha Dilma desde a época em que ela foi secretária de Minas, Energia e Comunicações do governo Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul (1999-2002).


Tudo bem. A cúpula do PT tem feito de tudo para desfazer rumores sobre divergências entre Dilma e o antecessor. Na quarta-feira de Cinzas, por exemplo, o Instituto Lula divulgou foto da dupla em reunião do Palácio da Alvorada, ao lado de coordenadores da campanha. Ambos estavam sorridentes e de mãos dadas.

O escritório político que vai abrigar a equipe da reeleição, em Brasília, deve ficar pronto em abril. O novo comitê petista ocupará dois pavimentos do Edifício Embassy Tower.

Lá ficarão o presidente do PT, Rui Falcão, e auxiliares como Giles, Charles Capella e Alessandro Teixeira, que cuidará do programa de governo de Dilma. Capella e Teixeira trabalham na Casa Civil e deixarão os cargos na próxima semana.

O jornalista Franklin Martins, ex-ministro de Lula, ficará encarregado da comunicação da campanha, incluindo o monitoramento das redes sociais. Ele terá equipe própria, que trabalhará em outro imóvel.

Dirigentes do PT afirmam que a estrutura da campanha será menor do que a de 2010, quando o partido alugou cinco imóveis em Brasília. Agora, além do comitê, haverá uma casa que servirá de estúdio para o marqueteiro João Santana gravar os programas eleitorais de rádio e TV. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - A campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição vai "importar" um diretor do Instituto Lula para a equipe. A ideia é sintonizar os planos da petista e de seu antecessor, além das agendas da dupla nos palanques.

Lula afirmou a dirigentes petistas que também atuará como "vendedor ambulante" da gestão Dilma em reuniões individuais com empresários, sindicalistas e representantes de movimentos sociais descontentes com o governo.

O PT quer que Clara Ant, diretora do Instituto Lula, organize os compromissos do ex-presidente com o time da campanha. Em 2010, ela coordenou o grupo que cuidava dos subsídios para o discurso da então candidata, com números, indicadores e todo tipo de informação sobre programas do governo Lula.

Até agora, porém, nem Dilma nem o ex-presidente definiram quem fará a "ponte" do Instituto Lula com a campanha. Atualmente, Clara dirige, em São Paulo, o projeto Iniciativa África e coordena a agenda do chefe.

O titular da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, deve ser o único ministro a integrar a equipe da reeleição. Ele tentará apaziguar a tensa relação de Dilma com os movimentos sociais e aproximá-la da Igreja Católica e dos evangélicos.

É, na prática, o mesmo papel que tem no governo, mas a preocupação maior da campanha, hoje, é em aumentar a interlocução com setores que se afastaram do PT, para conter possíveis protestos durante a Copa do Mundo.

O chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, deixou nesta sexta-feira (14) o Palácio do Planalto e, na próxima semana, se reunirá com dirigentes do PT. No núcleo da campanha, ele ficará responsável pela agenda da candidata, em conjunto com o Instituto Lula.

Giles acompanha Dilma desde a época em que ela foi secretária de Minas, Energia e Comunicações do governo Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul (1999-2002).


Tudo bem. A cúpula do PT tem feito de tudo para desfazer rumores sobre divergências entre Dilma e o antecessor. Na quarta-feira de Cinzas, por exemplo, o Instituto Lula divulgou foto da dupla em reunião do Palácio da Alvorada, ao lado de coordenadores da campanha. Ambos estavam sorridentes e de mãos dadas.

O escritório político que vai abrigar a equipe da reeleição, em Brasília, deve ficar pronto em abril. O novo comitê petista ocupará dois pavimentos do Edifício Embassy Tower.

Lá ficarão o presidente do PT, Rui Falcão, e auxiliares como Giles, Charles Capella e Alessandro Teixeira, que cuidará do programa de governo de Dilma. Capella e Teixeira trabalham na Casa Civil e deixarão os cargos na próxima semana.

O jornalista Franklin Martins, ex-ministro de Lula, ficará encarregado da comunicação da campanha, incluindo o monitoramento das redes sociais. Ele terá equipe própria, que trabalhará em outro imóvel.

Dirigentes do PT afirmam que a estrutura da campanha será menor do que a de 2010, quando o partido alugou cinco imóveis em Brasília. Agora, além do comitê, haverá uma casa que servirá de estúdio para o marqueteiro João Santana gravar os programas eleitorais de rádio e TV. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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