Comissão do Impeachment começa a ouvir testemunhas
Os nomes foram indicados pelos advogados Janaína Paschoal, Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior - responsáveis pela acusação
Da Redação
Publicado em 8 de junho de 2016 às 13h08.
A Comissão Processante do Impeachment do Senado começa hoje (8) a ouvir as testemunhas de acusação no processo de afastamento da presidenta Dilma Rousseff .
Serão ouvidos o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira, e o auditor do TCU Antonio Carlos Costa D’avila Carvalho.
Os nomes foram indicados pelos advogados Janaína Paschoal, Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior - responsáveis pela acusação.
Também serão ouvidas hoje três testemunhas indicadas por senadores que apoiam o pedido: Rogério Jesus Alves Oliveira, Adriano Pereira de Paula e Otávio de Medeiros, da Secretaria do Tesouro Nacional.
Regras
De acordo com as normas para oitiva de testemunhas publicadas ontem (7) pela comissão, as perguntas serão feitas na seguinte ordem: relator, senadores inscritos, denunciantes e, por último, a defesa.
Já estão presentes na comissão a advogada Janaína Paschoal, da parte dos denunciantes, e José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa de Dilma.
Cada inquiridor poderá arguir as testemunhas por até três minutos, sobre o assunto para o qual foram convocadas a depor.
Os convidados de hoje terão prazo de até dois minutos para responder as perguntas.
Ainda segundo as regras pré-definidas, se houver necessidade, caberá réplica para pedido de esclarecimento da resposta dada pela testemunha ao autor da pergunta, que terá até dois minutos para isso, sem direito a fazer nova pergunta.
Também já foi definido que não haverá inscrição para uso da palavra na qualidade de líder.
As regras foram definidas pelo presidente e pelo relator da comissão, mas devem ser submetidas a todos os integrantes do colegiado.
Lewandowski
As decisões do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, já valem para a reunião de hoje.
Desde que a admissibilidade do processo contra a petista foi aprovada no Senado, em 12 de maio, o ministro também passou a presidir os trabalhos da comissão na Casa.
Também é de Lewandowski a palavra final sobre questões de ordem não pacificadas na Comissão Processante.
Ontem o ministro negou recurso do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para reduzir o número de testemunhas que a defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff deve apresentar na Comissão do Impeachment no Senado. Com a decisão, cada lado terá direito a até 48 testemunhas.
Na determinação, Lewandowski considerou que a decisão do colegiado respeita o direito à ampla defesa e está amparada em decisões do Supremo e com Código de Processo Penal (CPP).
Cronograma
As oitivas devem ser realizadas até o dia 17 de junho, mas o relator do caso, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), já disse várias vezes que, se houver necessidade, esse prazo poderá ser estendido.
A previsão é que o julgamento final no Senado que vai decidir se Dilma Rousseff perderá definitivamente o cargo de presidente da República ocorra ainda no mês de agosto.
A Comissão Processante do Impeachment do Senado começa hoje (8) a ouvir as testemunhas de acusação no processo de afastamento da presidenta Dilma Rousseff .
Serão ouvidos o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira, e o auditor do TCU Antonio Carlos Costa D’avila Carvalho.
Os nomes foram indicados pelos advogados Janaína Paschoal, Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior - responsáveis pela acusação.
Também serão ouvidas hoje três testemunhas indicadas por senadores que apoiam o pedido: Rogério Jesus Alves Oliveira, Adriano Pereira de Paula e Otávio de Medeiros, da Secretaria do Tesouro Nacional.
Regras
De acordo com as normas para oitiva de testemunhas publicadas ontem (7) pela comissão, as perguntas serão feitas na seguinte ordem: relator, senadores inscritos, denunciantes e, por último, a defesa.
Já estão presentes na comissão a advogada Janaína Paschoal, da parte dos denunciantes, e José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa de Dilma.
Cada inquiridor poderá arguir as testemunhas por até três minutos, sobre o assunto para o qual foram convocadas a depor.
Os convidados de hoje terão prazo de até dois minutos para responder as perguntas.
Ainda segundo as regras pré-definidas, se houver necessidade, caberá réplica para pedido de esclarecimento da resposta dada pela testemunha ao autor da pergunta, que terá até dois minutos para isso, sem direito a fazer nova pergunta.
Também já foi definido que não haverá inscrição para uso da palavra na qualidade de líder.
As regras foram definidas pelo presidente e pelo relator da comissão, mas devem ser submetidas a todos os integrantes do colegiado.
Lewandowski
As decisões do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, já valem para a reunião de hoje.
Desde que a admissibilidade do processo contra a petista foi aprovada no Senado, em 12 de maio, o ministro também passou a presidir os trabalhos da comissão na Casa.
Também é de Lewandowski a palavra final sobre questões de ordem não pacificadas na Comissão Processante.
Ontem o ministro negou recurso do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para reduzir o número de testemunhas que a defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff deve apresentar na Comissão do Impeachment no Senado. Com a decisão, cada lado terá direito a até 48 testemunhas.
Na determinação, Lewandowski considerou que a decisão do colegiado respeita o direito à ampla defesa e está amparada em decisões do Supremo e com Código de Processo Penal (CPP).
Cronograma
As oitivas devem ser realizadas até o dia 17 de junho, mas o relator do caso, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), já disse várias vezes que, se houver necessidade, esse prazo poderá ser estendido.
A previsão é que o julgamento final no Senado que vai decidir se Dilma Rousseff perderá definitivamente o cargo de presidente da República ocorra ainda no mês de agosto.