Comissão da Verdade pede apuração da morte de Malhães
Paulo Malhães prestou depoimento à CNV em 25 de março, quando deu sua versão sobre operação do Exército para desaparecer com restos mortais de Rubens Paiva
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2014 às 16h22.
Rio - O coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, solicitou nesta sexta-feira, 25, ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a Polícia Federal acompanhe as investigações da Polícia Civil do Rio sobre o assassinato do ex-agente do Centro de Informações do Exército (CIE), Paulo Malhães, ocorrido nesta quinta-feira, 24, à noite na zona rural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Dallari e Cardozo conversaram por telefone.
Malhães prestou depoimento à CNV em 25 de março, quando deu sua versão sobre operação do Exército para desaparecer com os restos mortais do deputado federal Rubens Paiva.
Informou também que agentes do CIE mutilavam corpos de vítimas da repressão assassinadas na Casa da Morte, em Petrópolis (Região Serrana do Rio), arrancando suas arcadas dentárias e as pontas dos dedos para impedir a identificação, caso os corpos fossem encontrados.
Para a CNV, a morte de Manhães e a eventual relação desse crime com as revelações feitas por ele à CNV, à Comissão Estadual da Verdade do Rio e à imprensa devem ser investigadas com rigor e rapidez.
"Por se tratar de uma situação que envolve investigação conduzida pela CNV, que é órgão federal , pedi que a Policia Federal fosse acionada para acompanhar as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Rio", afirmou Dallari.
Rio - O coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, solicitou nesta sexta-feira, 25, ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a Polícia Federal acompanhe as investigações da Polícia Civil do Rio sobre o assassinato do ex-agente do Centro de Informações do Exército (CIE), Paulo Malhães, ocorrido nesta quinta-feira, 24, à noite na zona rural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Dallari e Cardozo conversaram por telefone.
Malhães prestou depoimento à CNV em 25 de março, quando deu sua versão sobre operação do Exército para desaparecer com os restos mortais do deputado federal Rubens Paiva.
Informou também que agentes do CIE mutilavam corpos de vítimas da repressão assassinadas na Casa da Morte, em Petrópolis (Região Serrana do Rio), arrancando suas arcadas dentárias e as pontas dos dedos para impedir a identificação, caso os corpos fossem encontrados.
Para a CNV, a morte de Manhães e a eventual relação desse crime com as revelações feitas por ele à CNV, à Comissão Estadual da Verdade do Rio e à imprensa devem ser investigadas com rigor e rapidez.
"Por se tratar de uma situação que envolve investigação conduzida pela CNV, que é órgão federal , pedi que a Policia Federal fosse acionada para acompanhar as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Rio", afirmou Dallari.