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Comício em homenagem a Jango reúne 150 pessoas no Rio

Promovido por entidades como CUT, UNE, OAB e MST, ato foi uma homenagem ao histórico discurso realizado há 50 anos

Ato em memória aos 50 anos do Comício das Reformas, realizado no dia 13 de março de 1964, duas semanas antes do golpe que derrubou o então presidente João Goulart (Fernando Frazão/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2014 às 21h32.

Rio - Cerca de 150 pessoas prestigiaram o comício realizado na tarde desta quinta-feira, 13, em frente à estação ferroviária Central do Brasil, no centro do Rio. O evento não atraiu black blocs nem houve tumulto.

Promovido por entidades como CUT, UNE, OAB e MST, além de partidos como PT, PSOL, PSB, PSTU, PDT, PCB e PCdoB, o ato foi uma homenagem ao histórico discurso realizado há 50 anos no mesmo local pelo então presidente João Goulart - pouco mais de duas semanas antes do golpe militar que o derrubou.

Naquele discurso, que atraiu cerca de 150 mil pessoas, Jango defendeu as reformas de base propostas por seu governo. "Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação, pela justiça social e pelo progresso do Brasil", disse o então presidente ao encerrar sua fala.

Ontem, diante de um público insignificante, discursaram familiares de João Goulart, como seu filho João Vicente Goulart, políticos e ex-políticos, como Ney Ortiz Borges, deputado federal cassado em 1964 pelo governo militar. Todos exaltaram as reformas defendidas por Jango e condenaram o golpe.

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Promovido por entidades como CUT, UNE, OAB e MST, além de partidos como PT, PSOL, PSB, PSTU, PDT, PCB e PCdoB, o ato foi uma homenagem ao histórico discurso realizado há 50 anos no mesmo local pelo então presidente João Goulart - pouco mais de duas semanas antes do golpe militar que o derrubou.

Naquele discurso, que atraiu cerca de 150 mil pessoas, Jango defendeu as reformas de base propostas por seu governo. "Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação, pela justiça social e pelo progresso do Brasil", disse o então presidente ao encerrar sua fala.

Ontem, diante de um público insignificante, discursaram familiares de João Goulart, como seu filho João Vicente Goulart, políticos e ex-políticos, como Ney Ortiz Borges, deputado federal cassado em 1964 pelo governo militar. Todos exaltaram as reformas defendidas por Jango e condenaram o golpe.

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