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Comerciantes reclamam de prejuízo após incêndio na Saara

O Corpo de Bombeiros informou que ainda não há previsão para que as lojas afetadas pelo incêndio voltem a funcionar

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 13h30.

Rio de Janeiro - Quatro dias após o incêndio em dez imóveis na Rua Buenos Aires na Sociedade de Amigos da Rua da Alfândega e Adjacências (Saara), o maior centro comercial popular do Rio de Janeiro, a área atingida continua interditada. Alguns comerciantes que tiveram seus estabelecimentos parcialmente destruídos reclamam do prejuízo causado pelo incêndio.

É o caso do empresário Rivaldo Freitas, dono de uma perfumaria que foi interditada pelo Corpo de Bombeiros. "É um prejuízo incalculável. Estamos no início do mês, [temos] várias contas para pagar, e ainda têm os salários dos meus funcionários que eu ainda não consegui pagar. É realmente desesperadora essa situação", lamentou Freitas.

Para a gerente de um restaurante localizado a poucos metros do local do incêndio, Alessandra Gomes, que também está com o seu negócio fechado, o valor do prejuízo chega a R$ 30 mil por dia. "Temos uma série de pendências para resolver no início do mês e, com o restaurante fechado, é muito difícil fazer isso. Não estamos arrecadando e as contas não param de chegar. Não podemos ficar mais nenhum dia fechados", disse Alessandra.

O Corpo de Bombeiros informou que ainda não há previsão para que as lojas afetadas pelo incêndio voltem a funcionar. Hoje pela manhã, equipes de seis quartéis que trabalham desde sábado no local tentavam com dificuldade apagar alguns focos de incêndio. As ruas Buenos Aires, Regente Feijó e Gonçalves Ledo estão parcialmente fechadas e o trânsito na região no segundo dia útil após o acidente está conturbado.

Ontem (1º), o presidente da Saara, Enio Bitencourt, anunciou que será criada uma brigada de incêndio para prevenção de novos acidentes no local. A unidade contará com três homens do Corpo de Bombeiros e deve começar a funcionar em 15 dias.

O fogo na Saara começou na rede de lojas Caçula, especializada em artigos de papelaria. Ao todo, cinco imóveis desabaram e um teve de ser demolido. Os bombeiros não descartam a possibilidade de o incêndio ter sido causado por um ato criminoso. O laudo que revelará a causa do fogo deve ficar pronto em 30 dias.

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