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Comerciantes do Ceagesp realizam protesto

Pessoas estão sendo impedidas de entrar na companhia, mas os comerciantes e carregadores cruzaram os braços e iniciaram uma mobilização pela Avenida Gastão Vidigal

O protesto é organizado pela Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo, a Apesp (Fernando Moraes/Veja SP)

O protesto é organizado pela Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo, a Apesp (Fernando Moraes/Veja SP)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 07h31.

São Paulo - Os comerciantes que atuam dentro da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista, realizam, desde as 3 horas da madrugada desta quarta-feira, uma manifestação contra a terceirização do controle das áreas de carga e descarga da estatal. Clientes e caminhoneiros em geral não estão sendo impedidos de entrar na companhia, mas os comerciantes e carregadores cruzaram os braços e iniciaram uma passeata pela Avenida Gastão Vidigal.

O protesto é organizado pela Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo (Apesp). Segundo o presidente da Apesp, Carlos Eduardo Haiek, os comerciantes não são contra as melhorias no sistema de controle de circulação de mercadorias e veículos dentro da Ceagesp, mas alegam que além de não terem sido comunicados nem consultados a respeito do edital de licitação, já arrecadam um total de R$ 600 mil mensais que poderiam ser investidos nestas melhorias.

Além disso, segundo Haiek, o objetivo da empresa que irá controlar as áreas de carga e descarga é principalmente o lucro. Os permissionários afirmam que só voltam a comercializar seus produtos nesta quarta-feira dentro da Ceagesp depois que forem atendidos pela direção da estatal e com ela iniciarem uma negociação.

Por volta das 6 horas, um oficial de justiça entregou aos representantes da Apesp uma ordem judicial da 1ª Vara Cível que proíbe os permissionários de realizarem manifestação e de impedirem a livre circulação de veículos e pedestres dentro da área da Ceagesp. Outra determinação da Justiça contida no documento é de que os manifestantes também não podem impedir os comerciantes que queiram vender seus produtos de assim fazê-lo. A multa em caso de descumprimento é de R$ 10 mil por dia.

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