Exame Logo

Começa julgamento de 11 acusados de matar juíza no Rio

Na primeira etapa serão ouvidas 14 testemunhas de acusação e 130 de defesa. Também haverá o interrogatório dos 11 acusados

Patrícia Lourival Acioli era conhecida por sua atuação contra a violência cometida por policiais militares da região (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 22h55.

Rio - Começou hoje o julgamento de 11 policiais militares acusados pela morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada em 11 de agosto quando chegava em casa em Niterói, região metropolitana do Rio . Na primeira etapa serão ouvidas 14 testemunhas de acusação e 130 de defesa. Também haverá o interrogatório dos 11 acusados.

Essa fase deve se estender por seis dias - hoje, amanhã, sexta-feira e em 16, 17 e 18 de novembro -, em audiências dirigidas pelo juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói.

Hoje o delegado Felipe Ettore, titular da Divisão de Homicídios, prestou depoimento como testemunha de acusação. Ele narrou o que ouviu de dois policiais que usaram a delação premiada (benefício dado ao acusado que entregar seus comparsas).

Segundo os policiais, PMs que respondiam por autos de resistência na Vara onde Patrícia atuava cogitaram matar um inspetor de polícia, que dava viés de execução aos autos de resistência investigados. Mas concluíram que o melhor seria matar a juíza, o que teria sido autorizado pelo coronel Cláudio Luiz Oliveira, então comandante do Batalhão de São Gonçalo, cidade onde Patrícia atuava.

Outras testemunhas de acusação narraram ameaças supostamente feitas pelo coronel a Patrícia.

Veja também

Rio - Começou hoje o julgamento de 11 policiais militares acusados pela morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada em 11 de agosto quando chegava em casa em Niterói, região metropolitana do Rio . Na primeira etapa serão ouvidas 14 testemunhas de acusação e 130 de defesa. Também haverá o interrogatório dos 11 acusados.

Essa fase deve se estender por seis dias - hoje, amanhã, sexta-feira e em 16, 17 e 18 de novembro -, em audiências dirigidas pelo juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói.

Hoje o delegado Felipe Ettore, titular da Divisão de Homicídios, prestou depoimento como testemunha de acusação. Ele narrou o que ouviu de dois policiais que usaram a delação premiada (benefício dado ao acusado que entregar seus comparsas).

Segundo os policiais, PMs que respondiam por autos de resistência na Vara onde Patrícia atuava cogitaram matar um inspetor de polícia, que dava viés de execução aos autos de resistência investigados. Mas concluíram que o melhor seria matar a juíza, o que teria sido autorizado pelo coronel Cláudio Luiz Oliveira, então comandante do Batalhão de São Gonçalo, cidade onde Patrícia atuava.

Outras testemunhas de acusação narraram ameaças supostamente feitas pelo coronel a Patrícia.

Acompanhe tudo sobre:Justiçaseguranca-digitalViolência urbana

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame