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Começa contagem regressiva pela escolha do sucessor de Mendonça na AGU

O Fórum Nacional da Advocacia Pública divulgará nesta terça-feira a lista com dez nomes que podem substituir André Mendonça na Advocacia-Geral da União (AGU)

André Mendonça, advogado-geral da União (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

André Mendonça, advogado-geral da União (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 27 de julho de 2021 às 06h00.

O Fórum Nacional da Advocacia Pública divulgou nesta segunda-feira, 26, a lista com 11 nomes que podem substituir André Mendonça na Advocacia-Geral da União (AGU) e, nesta terça-feira, 27, divulgará os dez mais votados pelos profissionais de carreira da AGU e procuradores da Fazenda Nacional.

Na sexta-feira, 30, haverá uma nova votação, para que a relação fique em seis nomes, que serão levados ao presidente Jair Bolsonaro. Serão sugeridos os três advogados da União e os três procuradores da Fazenda Nacional mais votados.

A lista é uma tradição, mas não impede que a escolha seja política. Recentemente, Bolsonaro reconduziu Augusto Aras ao comando da Procuradoria Geral da União, que não estava entre os nomes sugeridos pelos profissionais. Ele pode fazer o mesmo no caso da AGU.

As exigências para o cargo são ter mais de 35 anos e "notável saber jurídico", além de "reputação ilibada". O novo AGU não precisa ser advogado da União ou procurador da Fazenda.

Mendonça assumiu a função em 2019 e deve deixar o cargo para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro indicou o atual advogado-geral da União para a vaga aberta na Corte com a saída de Marco Aurélio Mello, mas o nome dele ainda aguarda aprovação do Senado.

Os 11 nomes da lista do Fórum Nacional da Advocacia Pública são: Adriana Gomes de Paula Rocha, Claudia Aparecida de Souza Trindade, Claudio Xavier Seefelder Filho, Cristiano Neuenschwander Lins de Morais, Daniel de Saboia Xavier, Fabrício Da Soller, Heráclio Mendes de Camargo Neto, José Levi Mello do Amaral Júnior, Leonardo de Andrade Rezende Alvim, Ricardo Soriano de Alencar e Rogério Campos.

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