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Combate à febre amarela recebe verba extra

O Ministério da Saúde liberou R$ 13,885 milhões para 256 municípios considerados prioritários

Febre amarela: será feito também adiantamento de 40% nos recursos extras para ações de vigilância em saúde, de R$ 26,3 milhões (Wilson Dias/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 19h00.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2017 às 20h19.

Brasília - O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 2, a antecipação de recursos para ações de prevenção e vigilância, além de um bônus para que a vacinação contra a febre amarela seja reforçada.

O País vive a pior epidemia da doença desde a década de 1970. São 157 casos confirmados, com outros 876 ainda em investigação. Até agora, 57 mortes pela doença foram confirmadas.

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Para tentar bloquear o avanço da febre, a pasta liberou verba para municípios considerados prioritários. Serão repassados R$ 13,885 milhões para ações de reforço da vacinação realizadas a partir de janeiro em 256 municípios de Minas, Espírito Santo, Rio, Bahia e São Paulo.

Será feito também adiantamento de 40% nos recursos extras para ações de vigilância em saúde, de R$ 26,3 milhões. Esse recurso tradicionalmente é encaminhado às prefeituras a partir de abril.

Além disso, a previsão é de ressarcir despesas extras locais para tratamento de pacientes. "Tudo o que for necessário para novos leitos, para contratação de médicos, será ressarcido", afirmou o secretário de Atenção à Saúde, Francisco Figueiredo.

O ministro Ricardo Barros vai para Minas nesta sexta-feira, 3, para anunciar os repasses.

Até agora, foram aplicadas pouco mais de 1,2 milhão de doses em 185 municípios mais atingidos - o equivalente a 90% da cobertura vacinal.

Previsão

Para o ministro, a febre pode continuar fazendo vítimas, mas em ritmo menor do que em janeiro. Os relatos até agora são silvestres, mas ele não descartou o risco do aparecimento de casos urbanos.

"Estamos fazendo esforço máximo para conter a febre amarela para que isso não aconteça." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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