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Comando de comissões da Câmara deve ser decidido hoje

A disputa entre bancadas de maior peso giram em torno das presidências da Comissão de Constituição e Justiça e da Comissão Mista de Orçamento (CMO)

Plenário da Câmara dos Deputados: as maiores legendas são as do PT (84 parlamentares), PMDB (71), PSDB (49) e PSD (48) (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 05h56.

Brasíllia - Líderes partidários devem decidir hoje (11) quem ficará no comando de cada uma das 21 comissões permanentes da Câmara dos Deputados . A disputa entre bancadas com o maior número de parlamentares gira em torno, principalmente, das presidências da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Todos os anos, a Mesa Diretora da Câmara define o número de membros das comissões permanentes a partir do princípio da proporcionalidade. Os grandes partidos têm direito de presidir a maioria das comissões por ter um número maior de parlamentares.

De acordo com os dados considerados pela Secretaria-Geral da Casa, as maiores legendas são as do PT (84 parlamentares), PMDB (71), PSDB (49) e PSD (48). Assessores da Câmara explicaram que o número de parlamentares a ser considerado é o registrado quando as bancadas firmaram acordo sobre a forma de distribuição dos colegiados.

A negociação marcada para hoje deve ter momentos delicados. Isso porque, com a criação, no ano passado, dos partidos Solidariedade (SDD), com 22 parlamentares, e Pros, com 19 parlamentares, o PSC, que tem 13 deputados e comandou a Comissão de Direitos Humanos e Minorias no ano passado, sai da disputa.

Para evitar que um impasse tome proporções maiores, os partidos mais beneficiados podem abrir mão de algum colegiado e manter o PSC na distribuição. A situação pode ser amenizada porque, no encontro de líderes com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o grupo também deve decidir se divide, em duas, a atual Comissão de Turismo e Desporto.

Se o número de colegiados passar de 21 para 22, o PT, que hoje preside três comissões passa a ter direito a quatro. A expectativa é que o partido abra mão da presidência adicional. A distribuição seria feita entre os 21 colegiados, e o PSC passaria ao final da lista.

Sendo o 22º partido da relação, o PSC poderia, ao menos, garantir a presidência da comissão adicional, depois que todas as outras legendas decidirem os colegiados que irão comandar ao longo do ano, seguindo uma ordem definida pelas lideranças.

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Todos os anos, a Mesa Diretora da Câmara define o número de membros das comissões permanentes a partir do princípio da proporcionalidade. Os grandes partidos têm direito de presidir a maioria das comissões por ter um número maior de parlamentares.

De acordo com os dados considerados pela Secretaria-Geral da Casa, as maiores legendas são as do PT (84 parlamentares), PMDB (71), PSDB (49) e PSD (48). Assessores da Câmara explicaram que o número de parlamentares a ser considerado é o registrado quando as bancadas firmaram acordo sobre a forma de distribuição dos colegiados.

A negociação marcada para hoje deve ter momentos delicados. Isso porque, com a criação, no ano passado, dos partidos Solidariedade (SDD), com 22 parlamentares, e Pros, com 19 parlamentares, o PSC, que tem 13 deputados e comandou a Comissão de Direitos Humanos e Minorias no ano passado, sai da disputa.

Para evitar que um impasse tome proporções maiores, os partidos mais beneficiados podem abrir mão de algum colegiado e manter o PSC na distribuição. A situação pode ser amenizada porque, no encontro de líderes com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o grupo também deve decidir se divide, em duas, a atual Comissão de Turismo e Desporto.

Se o número de colegiados passar de 21 para 22, o PT, que hoje preside três comissões passa a ter direito a quatro. A expectativa é que o partido abra mão da presidência adicional. A distribuição seria feita entre os 21 colegiados, e o PSC passaria ao final da lista.

Sendo o 22º partido da relação, o PSC poderia, ao menos, garantir a presidência da comissão adicional, depois que todas as outras legendas decidirem os colegiados que irão comandar ao longo do ano, seguindo uma ordem definida pelas lideranças.

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