Comandante da PM do Rio nega crise nas UPPs
Segundo comandante-geral da PM do Rio, os recentes ataques a UPPs em diversas favelas da cidade são problemas pontuais
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 15h22.
Rio - O comandante-geral da PM do Rio, coronel Luiz Castro, afirmou na tarde desta segunda-feira, 3, que o programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), principal bandeira da gestão do governador Sérgio Cabral (PMDB) na área da segurança , não está em crise.
Segundo ele, os recentes ataques a UPPs em diversas favelas da cidade são problemas pontuais. Neste domingo, 2, a soldado Alda Rafael Castilho foi morta durante um ataque de traficantes à sede da UPP do Parque Proletário, no Complexo da Penha, na zona norte.
Outras três pessoas foram baleadas: outro PM e um casal atingido por balas perdidas quando estava dentro de um carro. Os bandidos conseguiram fugir.
"As UPPs não estão sob ataque. Não há crise. São problemas pontuais e a polícia vai combater. Temos problemas em determinados pontos? Sim, temos. São regiões que estavam sob o domínio do tráfico havia muitos anos. Desde o início sabíamos que teria reação. Sabemos que o tráfico de drogas não vai acabar de uma hora para outra, mas o domínio territorial dessas localidades agora é do estado. Não vamos recuar", disse o coronel, que nesta tarde participa da solenidade de posse do novo chefe de Polícia Civil do Rio, delegado Fernando Veloso.
Castro descartou a possibilidade de pedir auxílio de forças federais para atuar nas UPPs atacadas recentemente.
Segundo ele, no caso dos complexos do Alemão e da Penha, que são vizinhos, o setor de inteligência da polícia já teria detectado os motivos para o recrudescimento da ação do tráfico, mas ele não quis dizer quais são essas razões.
Rio - O comandante-geral da PM do Rio, coronel Luiz Castro, afirmou na tarde desta segunda-feira, 3, que o programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), principal bandeira da gestão do governador Sérgio Cabral (PMDB) na área da segurança , não está em crise.
Segundo ele, os recentes ataques a UPPs em diversas favelas da cidade são problemas pontuais. Neste domingo, 2, a soldado Alda Rafael Castilho foi morta durante um ataque de traficantes à sede da UPP do Parque Proletário, no Complexo da Penha, na zona norte.
Outras três pessoas foram baleadas: outro PM e um casal atingido por balas perdidas quando estava dentro de um carro. Os bandidos conseguiram fugir.
"As UPPs não estão sob ataque. Não há crise. São problemas pontuais e a polícia vai combater. Temos problemas em determinados pontos? Sim, temos. São regiões que estavam sob o domínio do tráfico havia muitos anos. Desde o início sabíamos que teria reação. Sabemos que o tráfico de drogas não vai acabar de uma hora para outra, mas o domínio territorial dessas localidades agora é do estado. Não vamos recuar", disse o coronel, que nesta tarde participa da solenidade de posse do novo chefe de Polícia Civil do Rio, delegado Fernando Veloso.
Castro descartou a possibilidade de pedir auxílio de forças federais para atuar nas UPPs atacadas recentemente.
Segundo ele, no caso dos complexos do Alemão e da Penha, que são vizinhos, o setor de inteligência da polícia já teria detectado os motivos para o recrudescimento da ação do tráfico, mas ele não quis dizer quais são essas razões.