Com dois anos de atraso, Alckmin entrega piscinão em SP
O atraso nas obras do piscinão Guamiranga foi apenas um dos inúmeros problemas levantados em agosto de 2016 pelo TCE
Estadão Conteúdo
Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 18h06.
Última atualização em 1 de fevereiro de 2017 às 20h10.
Alvo de questionamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) no ano passado, o piscinão Guamiranga, na Vila Prudente, zona leste da capital, foi inaugurado nesta quarta-feira, 1º, com dois anos de atraso, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O atraso nas obras do piscinão Guamiranga foi apenas um dos inúmeros problemas levantados em agosto de 2016 pelo TCE no contrato de construção do reservatório.
O piscinão terá capacidade para armazenar até 850 milhões de litros, feito pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), órgão controlado pelo governo Alckmin (PSDB). O reservatório custou R$ 160 milhões ao governo do Estado.
A operação e a manutenção serão realizadas pela Prefeitura de São Paulo.
Moradores da região sofrem há anos com as enchentes causadas pelo transbordamento do Rio Tamanduateí. Segundo o governo estadual, a obra vai melhorar a drenagem do rio, beneficiando um milhão de pessoas.
Alckmin reconheceu que a população da região de Vila Prudente já foi bastante "castigada" com as enchentes.
Presente na inauguração, o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) prometeu entregar 19 piscinões até o fim do mandato e já incluiu na conta o reservatório de Guamiranga.
"Com esta parceria estamos inaugurando o primeiro dos 19 piscinões que, ao longo de 4 anos, vamos inaugurar na cidade. Temos hoje 20 piscinões. Então, vamos praticamente dobrar esse número com um investimento muito forte", afirmou Doria, que herdou do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) outros 19 piscinões com obras licitadas ou em andamento na cidade.
*O título e o texto foram corrigidos: opiscinão foi entregue com dois anos de atraso e não três, como inicialmente informado.