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Com PM em greve, Salvador tem madrugada de roubos e saques

A cidade registrou saques em lojas e supermercados na madrugada após a PM iniciar uma greve

Greve da PM em Salvador: foram registrados também assaltos em alguns ônibus (Mateus PereiraSecom)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 14h59.

Rio de Janeiro - A cidade de Salvador registrou saques em lojas e supermercados na madrugada desta quarta-feira, pouco depois que a Polícia Militar da Bahia iniciou uma greve, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.

Além de saques a estabelecimentos comerciais em oito bairros de Salvador, cujas portas foram arrombadas na madrugada, foram registrados assaltos em alguns ônibus, o que provocou a imediata redução do transporte público, segundo fontes da Secretaria regional de Segurança Pública.

Após os incidentes da madrugada, Salvador amanheceu hoje sem grande parte do serviço do transporte público e com a maioria das escolas e universidades fechadas.

Apesar das empresas de ônibus garantirem que ofereceriam o transporte pelo menos antes do anoitecer, vários motoristas, principalmente os que atendem as áreas periféricas, se negaram a trabalhar por medo dos assaltos.

Os agentes da Polícia Militar se declararam em greve na noite de terça-feira para pressionar um aumento salarial superior ao oferecido pelo Governo da Bahia.

O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros do estado da Bahia (Aspra), Marco Prisco, explicou que a greve é por tempo indefinido e que a paralisação será revisada quando o governo responder às reivindicações feitas.

"Se eles atenderem nossas propostas, a greve termina hoje mesmo", afirmou Prisco.

O governador da Bahia, Jaques Wagner, solicitou ao Governo Federal que envie reforços do Exército e da Força Nacional de Segurança para garantir a ordem pública enquanto durar a greve.

Cerca de cinco mil homens das Forças Armadas começaram a chegar a Salvador desde o meio-dia por ordem do Governo, segundo um comunicado enviado pelo executivo da Bahia.

Esta é a segunda vez desde que Wagner, do PT e grande aliado da presidente Dilma Rousseff, enfrenta uma greve de policiais na Bahia.

A primeira paralisação foi em 2012 e se prolongou por 12 dias, nas quais foram registrados 180 homicídios no estado.

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Rio de Janeiro - A cidade de Salvador registrou saques em lojas e supermercados na madrugada desta quarta-feira, pouco depois que a Polícia Militar da Bahia iniciou uma greve, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.

Além de saques a estabelecimentos comerciais em oito bairros de Salvador, cujas portas foram arrombadas na madrugada, foram registrados assaltos em alguns ônibus, o que provocou a imediata redução do transporte público, segundo fontes da Secretaria regional de Segurança Pública.

Após os incidentes da madrugada, Salvador amanheceu hoje sem grande parte do serviço do transporte público e com a maioria das escolas e universidades fechadas.

Apesar das empresas de ônibus garantirem que ofereceriam o transporte pelo menos antes do anoitecer, vários motoristas, principalmente os que atendem as áreas periféricas, se negaram a trabalhar por medo dos assaltos.

Os agentes da Polícia Militar se declararam em greve na noite de terça-feira para pressionar um aumento salarial superior ao oferecido pelo Governo da Bahia.

O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros do estado da Bahia (Aspra), Marco Prisco, explicou que a greve é por tempo indefinido e que a paralisação será revisada quando o governo responder às reivindicações feitas.

"Se eles atenderem nossas propostas, a greve termina hoje mesmo", afirmou Prisco.

O governador da Bahia, Jaques Wagner, solicitou ao Governo Federal que envie reforços do Exército e da Força Nacional de Segurança para garantir a ordem pública enquanto durar a greve.

Cerca de cinco mil homens das Forças Armadas começaram a chegar a Salvador desde o meio-dia por ordem do Governo, segundo um comunicado enviado pelo executivo da Bahia.

Esta é a segunda vez desde que Wagner, do PT e grande aliado da presidente Dilma Rousseff, enfrenta uma greve de policiais na Bahia.

A primeira paralisação foi em 2012 e se prolongou por 12 dias, nas quais foram registrados 180 homicídios no estado.

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