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Com ocupação de 90%, cidade de SP vai ter novo hospital de campanha

De acordo com o governo do estado, a unidade se soma a outras 11 que já foram anunciadas na semana passada para capital e interior

(Amanda Perobelli/Reuters)
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Gilson Garrett Jr

Publicado em 15 de março de 2021 às 13h17.

Última atualização em 15 de março de 2021 às 13h41.

Até o fim de março, o governo de São Paulo vai abrir um novo hospital de campanha para atendimento exclusivo a pacientes com a covid-19 na capital paulista. São 180 leitos, sendo 130 de enfermaria e 50 de UTI. De acordo com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o prédio fica no bairro de Santa Cecília e foi cedido, sem custo, ao estado. O custo de manutenção é de 12 milhões de reais mensais.

Toda a estrutura está sendo montada e a previsão é que 900 profissionais de saúde trabalhem no local. O novo hospital de campanha se soma a outros 11 que já foram anunciados na semana passada. Estas outras unidades ficam, além da cidade de São Paulo, em Santo André, Campinas, Ourinhos, Tupã, Itapetininga, Fernandópolis, Santos, Barretos, Botucatu e Andradina.

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Em uma semana o estado anunciou o aumento da capacidade de atendimento em 1.118 novos leitos, sendo 676 apenas de terapia intensiva. De acordo com o governador João Doria, todos vão estar ativados até o fim de março.

A taxa de ocupação de leitos de UTI em todo o estado está em 88%, e na Grande São Paulo é de 90%. De acordo com o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, 63 municípios do estado já estão com a capacidade em 100%, ou seja, colapsaram.

Quarentena em SP

Nesta segunda-feira, 15, começou a valer a fase da quarentena chamada de "emergencial", que vai até o dia 30 de março. Além de só permitir o funcionamento de serviços essenciais, como farmácias, supermercados e postos de gasolina, ficam proibidos os cultos religiosos e jogos de futebol. Fica obrigatório ainda o teletrabalho para serviços administrativos.

Pela primeira vez, o estado determina um toque de recolher. Fica proibido circular nas ruas em todo o estado das 20h às 5h sem que haja um motivo justificável, como voltar do trabalho ou ir um atendimento médico urgente, por exemplo. Os agentes de segurança vão fazer blitze para verificar o motivo de as pessoas estarem fora de casa. Apesar disso, não haverá multa ou punição, apenas orientação.

O transporte público sob responsabilidade do estado não haverá alteração na quantidade ou na frequência.

Vacinação

O governo de São Paulo anunciou que a partir do dia 29 de março terá início a vacinação contra a covid-19 de idosos com 70 e 71 anos de idade. A previsão é que o grupo inclua cerca de 600.000 pessoas. Nesta segunda-feira teve início a imunização dos idosos de 75 e 76 anos, cerca de 420.000 pessoas, e para a próxima segunda-feira, 22, está prevista a vacinação dos idosos com 72, 73 e 74 anos, aproximadamente 730.000. Para o pré-agendamento é preciso cadastro pela plataforma ( vacinaja.sp.gov.br ) da campanha.

( Com Estadão Conteúdo )

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