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Com investimento de R$ 2 bi, Parque Olímpico está abandonado

Materiais de construção estão jogados a céu aberto e piscina acumula água de chuva

Parque Olímpico: gestão da maioria das arenas é do governo federal (Ricardo Moraes/Reuters)

Parque Olímpico: gestão da maioria das arenas é do governo federal (Ricardo Moraes/Reuters)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 5 de fevereiro de 2017 às 12h28.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2017 às 18h02.

São Paulo – O Parque Olímpico do Rio, que recebeu mais de 2 bilhões de reais de investimentos do governo federal, tem instalações abandonadas. Uma piscina usada por atletas olímpicos em agosto do ano passado agora acumula água de chuva. As informações foram divulgadas na última edição do Jornal Nacional.

Há materiais de construção ao longo da extensão do Parque Olímpico. Assentos de arenas estão jogados a céu aberto, sem nenhuma proteção.

Sem interessados a atender aos requisitos da licitação, a prefeitura do Rio transferiu, no ano passado, a gestão do local ao governo federal. Por isso, o Ministério dos Esportes será responsável pela desmontagem do parque. Somente a Arena Carioca 3 será convertida em uma escola e, portanto, permanece sob responsabilidade da prefeitura.

O plano do governo federal é transformar a arena 2 em um centro de treinamento, enquanto a 1 será um centro de excelência esportiva. O Parque Aquático deve ser desmontado até março para ser levado a outros pontos da cidade. Já a Arena do Futuro deve ser desmontada até o segundo semestre e reaproveitada na construção de escolas.

A subsecretaria de esportes e lazer informou que irá colocar uma lona sobre a piscina que acumula água.

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