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Com covid-19, Pazuello continua hospitalizado e fará avaliação no domingo

De acordo com Ministério da Saúde, o ministro passa bem, tem quadro estável e respira sem a ajuda de aparelhos

Eduardo Pazuello: o ministro da saúde permanece internado para tratamento da covid-19 (José Dias/PR/Flickr)

Eduardo Pazuello: o ministro da saúde permanece internado para tratamento da covid-19 (José Dias/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de outubro de 2020 às 14h55.

Última atualização em 31 de outubro de 2020 às 15h51.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve ficar internado ao menos mais um dia no hospital DF Star, em Brasília, para nova avaliação médica a ser feita amanhã (1º). Ele está com covid-19 e foi internado na sexta-feira (30). A expectativa do Ministério da Saúde ontem era que ele fosse liberado "brevemente".

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A pasta divulgou novas informações na tarde deste sábado (31), dizendo que o ministro passou por uma avaliação clínica. "Pazuello encontra-se bem, com quadro de saúde estável, e em processo de hidratação", diz a nova nota. Ainda segundo o ministério, não houve necessidade de medidas de suporte como suplementação de oxigênio e ele deve ficar no hospital até amanhã para nova avaliação.

O general, que foi diagnosticado com covid-19 há dez dias, deu entrada no DF Star ontem à noite, após um quadro de desidratação. O hospital é um dos mais conceituados do DF e recebeu outras autoridades com coronavírus, como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

O ministro da saúde costumava comparecer a eventos públicos sem máscara antes de contrair a doença. No último dia 22, o presidente Jair Bolsonaro fez uma visita a Pazuello no hotel, após tê-lo desautorizado publicamente, cancelando o acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida na China.

Na ocasião, os dois gravaram um vídeo sem máscaras, apesar de o ministro estar contaminado. No vídeo, Pazuello disse que tomou o "kit completo" contra coronavírus, incluindo a hidroxicloroquina medicamento defendido por Bolsonaro, mas que não tem comprovação científica de eficácia contra a doença. O ministro chegou a dizer que estava "zero bala" e, Bolsonaro, a afirmar que Pazuello era "mais um caso concreto" de que o uso da hidroxicloroquina "deu certo".

 

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