Brasil

Nível do Cantareira sobe; última queda ocorreu em outubro

Nas últimas 24 horas, choveu sobre o manancial 24,3 mm, o que elevou a precipitação acumulada em fevereiro para 34,5 mm. O esperado para o mês todo é 202,4 mm


	Cantareira: nas últimas 24 horas, choveu sobre o manancial 24,3 mm, o que elevou a precipitação acumulada em fevereiro para 34,5 mm. O esperado para o mês todo é 202,4 mm
 (Divulgação/Sabesp)

Cantareira: nas últimas 24 horas, choveu sobre o manancial 24,3 mm, o que elevou a precipitação acumulada em fevereiro para 34,5 mm. O esperado para o mês todo é 202,4 mm (Divulgação/Sabesp)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 14h07.

São Paulo - Mais uma vez o Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital e da Grande São Paulo, foi o único a registrar aumento do volume de água armazenada.

Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a alta desta sexta-feira, 5, já é a 12ª alta consecutiva.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira subiu 0,2 ponto porcentual.

Os reservatórios que compõem o sistema operam com 46,2% da capacidade, de acordo com índice tradicionalmente informado pela Sabesp, que considera volume morto como se fosse volume útil. No dia anterior, o nível estava em 46%.

Nas últimas 24 horas, choveu sobre o manancial 24,3 mm, o que elevou a precipitação acumulada em fevereiro para 34,5 mm. O esperado para o mês todo é 202,4 mm.

A última vez que os reservatórios perderam água represada foi há mais de três meses, no dia 22 de outubro, quando o volume armazenado desceu de 15,7% para 15,6%. Ao longo desse período a quantidade de água acumulada praticamente triplicou.

Outros fatores explicam as altas no Cantareira, que opera fora do volume morto desde o fim de 2015. Houve diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, racionamento e redução do consumo.

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água.

A crise no sistema completou dois anos em janeiro, contudo, ainda inspira cuidados. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial está em apenas 16,9%, ante 16,7% no dia anterior. Já o terceiro índice está em 35,7%.

Outros mananciais

Cheio, o Sistema Alto Cotia manteve o nível em 100% da capacidade. Todos os outros mananciais registraram queda do volume armazenado.

Atualmente responsável por abastecer o maior número de consumidores na região metropolitana de São Paulo, o Guarapiranga recuou 0,4 ponto porcentual nesta sexta-feira e variou de 82,1% para 81,7%.

Em crise, o Alto Tietê recuou 0,1 ponto e opera com 28,6% da capacidade, já considerando um volume morto adicionado no fim de 2014.

Por sua vez, o Rio Grande teve queda de 0,4 ponto porcentual e está com 89,2%, enquanto o Rio Claro caiu 0,3 e oscilou de 81,2% para 80,9%.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasSabespSaneamentoSecasServiços

Mais de Brasil

Governo e Senado pedem ao STF prorrogação de prazo de acordo sobre desoneração da folha

Lula diz que proposta de segurança do governo será elaborada com 27 governadores

Aeroporto de Porto Alegre será reaberto em outubro com 50 voos diários, diz ministro

Governo Lula é ruim ou péssimo para 44,2% e bom ou ótimo para 37,7%, aponta pesquisa Futura

Mais na Exame