Exame Logo

Com 78 casos de microcefalia, Sergipe decreta emergência

Epidemia: o governo sugere que mulheres se protejam contra usando repelentes, protegendo suas casas com telas e usando roupas de mangas longas

Epidemia: o governo sugere que mulheres se protejam contra usando repelentes, protegendo suas casas com telas e usando roupas de mangas longas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 10h17.

Brasília - Cresce ainda a preocupação do governo federal e dos Estados com o Aedes Aegypti. Sergipe declarou situação de emergência, na terça-feira, 1, após aumento no número de casos de microcefalia na região.

O Estado diagnosticou 78 bebês com a má-formação neste ano, em 32 cidades.

No início da semana, Pernambuco, que lidera as estatísticas da doença no país com 646 casos confirmados, também havia decretado emergência.

A portaria do governo sergipano especifica a criação de um grupo de trabalho para enfrentamento da má-formação. Também deve ser elaborado e divulgado um protocolo clínico e epidemiológico para orientação dos profissionais de saúde.

Esse protocolo servirá de base para todas as demais redes de assistência, sejam públicas ou privadas, que atuam na área materno-infantil.

"Temos de ter responsabilidade, travar uma verdadeira guerra contra este mosquito, pois o que está em jogo são as futuras gerações", disse o governador Jackson Barreto.

Repelente

Já o Ministério da Saúde avalia a possibilidade de distribuir repelentes para gestantes como uma estratégia para tentar conter o avanço da epidemia de bebês com microcefalia no Brasil.

Ainda não há um consenso sobre a adoção da medida, mas o ministro da Saúde, Marcelo Castro, admitiu à reportagem que a hipótese está em discussão. "Estamos avaliando todas as possibilidades", disse.

Outra medida na mesa do governo é a distribuição de telas para serem colocadas nas casas. Dentro do ministério, há resistência à adoção das medidas, em razão do seu alcance limitado e pela polêmica que a atitude poderá provocar. Não há garantias de que as telas sejam usadas pela população.

Críticos da proposta afirmam que as duas medidas poderiam enfraquecer a principal mensagem do governo, que é tentar reduzir o número de criadouros do Aedes aegypti. Defensores da proposta, por sua vez, afirmam que todos os mecanismos de contenção da doença devem ser usados.

Por enquanto, o governo sugere que mulheres se protejam contra picadas do mosquito usando repelentes, protegendo suas casas com telas e usando roupas de mangas longas.

Veja também

Brasília - Cresce ainda a preocupação do governo federal e dos Estados com o Aedes Aegypti. Sergipe declarou situação de emergência, na terça-feira, 1, após aumento no número de casos de microcefalia na região.

O Estado diagnosticou 78 bebês com a má-formação neste ano, em 32 cidades.

No início da semana, Pernambuco, que lidera as estatísticas da doença no país com 646 casos confirmados, também havia decretado emergência.

A portaria do governo sergipano especifica a criação de um grupo de trabalho para enfrentamento da má-formação. Também deve ser elaborado e divulgado um protocolo clínico e epidemiológico para orientação dos profissionais de saúde.

Esse protocolo servirá de base para todas as demais redes de assistência, sejam públicas ou privadas, que atuam na área materno-infantil.

"Temos de ter responsabilidade, travar uma verdadeira guerra contra este mosquito, pois o que está em jogo são as futuras gerações", disse o governador Jackson Barreto.

Repelente

Já o Ministério da Saúde avalia a possibilidade de distribuir repelentes para gestantes como uma estratégia para tentar conter o avanço da epidemia de bebês com microcefalia no Brasil.

Ainda não há um consenso sobre a adoção da medida, mas o ministro da Saúde, Marcelo Castro, admitiu à reportagem que a hipótese está em discussão. "Estamos avaliando todas as possibilidades", disse.

Outra medida na mesa do governo é a distribuição de telas para serem colocadas nas casas. Dentro do ministério, há resistência à adoção das medidas, em razão do seu alcance limitado e pela polêmica que a atitude poderá provocar. Não há garantias de que as telas sejam usadas pela população.

Críticos da proposta afirmam que as duas medidas poderiam enfraquecer a principal mensagem do governo, que é tentar reduzir o número de criadouros do Aedes aegypti. Defensores da proposta, por sua vez, afirmam que todos os mecanismos de contenção da doença devem ser usados.

Por enquanto, o governo sugere que mulheres se protejam contra picadas do mosquito usando repelentes, protegendo suas casas com telas e usando roupas de mangas longas.

Acompanhe tudo sobre:DoençasMicrocefaliaSergipeZika

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame