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Com mais de 600 novos óbitos, Brasil supera 50 mil mortes por covid-19

A contagem de casos e mortes por Covid-19 no Brasil tende a desacelerar nos finais de semana e segundas, quando há um atraso nas notificações

Pessoas na praia no Rio de Janeiro durante a pandemia do coronavírus, dia 21/06/2020 (Ricardo Moraes/Reuters)

Pessoas na praia no Rio de Janeiro durante a pandemia do coronavírus, dia 21/06/2020 (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de junho de 2020 às 20h08.

Última atualização em 22 de junho de 2020 às 07h18.

Com o registro de 601 mortes nas 24 horas anteriores, o Brasil fechou este domingo, 21, com 50.659 vítimas da covid-19, conforme o levantamento do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. O número ficou abaixo da média da semana passada - em torno de 1,2 mil mortes por dia -, mas isso costuma aconteceu nos fins de semana e não representa um recuo na epidemia no País.

O levantamento apontou ainda o registro de 16.851 casos, chegando a 1.086.990 no total. O Brasil superou a marca de 1 milhão de infectados na sexta-feira e de 50 mil mortos anteontem. O único outro país do mundo a ter superado essa marca foi os Estados Unidos. É como se uma população do tamanho de Campos do Jordão tivesse desaparecido em apenas três meses.

Manifestações

Neste domingo, 21, profissionais de saúde realizaram atos em homenagem a pacientes e médicos que morreram de covid-19 em várias capitais do País, entre elas São Paulo e Salvador. As manifestações foram coordenados pela Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia e pela Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares.

Em São Paulo, o protesto ocorreu na Praça Roosevelt, na região central. Com máscaras de proteção, profissionais da saúde fizeram um ato silencioso, segurando cruzes que simbolizavam as vidas perdidas. Em manifesto, os organizadores afirmam que os atos servem para alertar que "a maior parte das mortes por covid-19 em nosso País seriam evitáveis, caso o governo federal não tivesse uma posição genocida frente à pandemia". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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