Collor pede ao STF que investigue Roberto Gurgel
Procurador-geral da República é acusado de supostamente não ter levado adiante, em 2009, uma investigação sobre o contraventor Carlinhos Cachoeira
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2012 às 14h24.
Brasília - O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) anunciou nesta terça, no plenário da CPI do Cachoeira , ter apresentado seis diferentes pedidos de investigação contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pelo fato de supostamente ele não ter levado adiante, em 2009, uma investigação que ligava o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a parlamentares.
Tal atitude também tem sido questionada por petistas, interessados em enfraquecer a posição de Gurgel no processo do mensalão. No julgamento no Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral será o responsável pela acusação dos réus.
Prevaricação
Collor quer que Gurgel e sua mulher, a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio, sejam investigados pelo STF por suposto crime de prevaricação, por ter segurado a apuração contra o contraventor. Tanto Gurgel quanto sua mulher já declararam, em várias entrevistas e informações prestadas à CPI, que não levaram adiante a investigação da Operação Vegas por entenderem que o STF iria arquivar o pedido por falta de provas contra os parlamentares.
Conforme as declarações de ambos, como estratégia de investigação penal, foi melhor ter esperado a deflagração da Operação Monte Carlo, que em fevereiro passado levou à prisão de Cachoeira e revelou uma ligação de quatro parlamentares com o contraventor.
Collor também pediu a investigação do casal por ato de improbidade que, se aceito, será feita pela Justiça de 1ª instância, pelo fato de ambos não disporem de foro privilegiado.
O senador alagoano apresentou ainda outros três pedidos de apuração no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
E cobrou, em uma sexta representação apresentada nesta terça à tarde, no Senado, processo contra Gurgel por crime de responsabilidade. Esse último pedido, se julgado favorável, pode levar à perda do cargo pelo procurador-geral. Collor apresentou requerimentos de convocação dos dois à CPI, que ainda não foram, porém, apreciados.
Brasília - O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) anunciou nesta terça, no plenário da CPI do Cachoeira , ter apresentado seis diferentes pedidos de investigação contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pelo fato de supostamente ele não ter levado adiante, em 2009, uma investigação que ligava o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a parlamentares.
Tal atitude também tem sido questionada por petistas, interessados em enfraquecer a posição de Gurgel no processo do mensalão. No julgamento no Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral será o responsável pela acusação dos réus.
Prevaricação
Collor quer que Gurgel e sua mulher, a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio, sejam investigados pelo STF por suposto crime de prevaricação, por ter segurado a apuração contra o contraventor. Tanto Gurgel quanto sua mulher já declararam, em várias entrevistas e informações prestadas à CPI, que não levaram adiante a investigação da Operação Vegas por entenderem que o STF iria arquivar o pedido por falta de provas contra os parlamentares.
Conforme as declarações de ambos, como estratégia de investigação penal, foi melhor ter esperado a deflagração da Operação Monte Carlo, que em fevereiro passado levou à prisão de Cachoeira e revelou uma ligação de quatro parlamentares com o contraventor.
Collor também pediu a investigação do casal por ato de improbidade que, se aceito, será feita pela Justiça de 1ª instância, pelo fato de ambos não disporem de foro privilegiado.
O senador alagoano apresentou ainda outros três pedidos de apuração no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
E cobrou, em uma sexta representação apresentada nesta terça à tarde, no Senado, processo contra Gurgel por crime de responsabilidade. Esse último pedido, se julgado favorável, pode levar à perda do cargo pelo procurador-geral. Collor apresentou requerimentos de convocação dos dois à CPI, que ainda não foram, porém, apreciados.