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Collor evita manobra da oposição para convocar Palocci

Fernando Collor pediu a palavra e desarticulou tentativa de convocação pela Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência

Fernando Collor no Senado (Agencia Brasil / Antonio Cruz)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 14h30.

São Paulo - O governo quase foi novamente surpreendido pela oposição numa tentativa de convocar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, a dar explicações sobre o aumento do seu patrimônio. O líder da minoria na Câmara, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), apresentou um requerimento de convocação de Palocci na Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência, que fazia uma sessão em uma das salas do Senado.

Quando os governistas perceberam, o deputado Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO) já se preparava para votar o requerimento. Enquanto o governo convocava todos os líderes da Câmara e Senado e outros parlamentares para correrem à comissão, o senador Fernando Collor (PTB-AL) salvou Palocci. Ele pediu a palavra e disse que a comissão não tem autorização parlamentar para funcionar, porque ela ainda não foi constituída e qualquer decisão que tomasse seria nula.

Enquanto Collor falava, deu tempo dos parlamentares e líderes da base governista chegarem à sessão, que se realizava de forma emergencial na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Uma vez em maioria, o governo convenceu Lereia a não levar adiante a tentativa de votar o requerimento e a sessão então foi encerrada. Paulo Abi-Ackel acusou o governo de impedir o debate democrático ao barrar a convocação de Palocci.

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Quando os governistas perceberam, o deputado Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO) já se preparava para votar o requerimento. Enquanto o governo convocava todos os líderes da Câmara e Senado e outros parlamentares para correrem à comissão, o senador Fernando Collor (PTB-AL) salvou Palocci. Ele pediu a palavra e disse que a comissão não tem autorização parlamentar para funcionar, porque ela ainda não foi constituída e qualquer decisão que tomasse seria nula.

Enquanto Collor falava, deu tempo dos parlamentares e líderes da base governista chegarem à sessão, que se realizava de forma emergencial na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Uma vez em maioria, o governo convenceu Lereia a não levar adiante a tentativa de votar o requerimento e a sessão então foi encerrada. Paulo Abi-Ackel acusou o governo de impedir o debate democrático ao barrar a convocação de Palocci.

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