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COI retira parcialmente as punições impostas ao COB

A entidade brasileira recebeu sanções após a prisão de Nuzman, acusado de envolvimento em esquema de compra de votos que o Rio fosse sede

COI: dirigentes concluíram que a entidade brasileira foi "plenamente cooperante e voluntária" com as investigações (Pierre Albouy/Reuters)
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EFE

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 14h44.

Redação Central - O Comitê Olímpico do Brasil (COB), suspenso provisoriamente pelo Comitê Olímpico Internacional ( COI ), foi autorizado nesta terça-feira a participar das assembleias da Associação de Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC) e da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa).

A entidade brasileira recebeu sanções após a prisão de Carlos Arthur Nuzman, acusado de envolvimento em esquema de compra de votos para conseguir que o Rio de Janeiro sediasse os Jogos Olímpicos de 2016.

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A Executiva do COI se reuniu hoje, por meio de teleconferência, onde definiu pela retirada parcial da suspensão estabelecida há algumas semanas ao COB.

Os dirigentes chegaram a conclusão de que a entidade brasileira foi "plenamente cooperante e voluntária" com as investigações e tomou "de forma imediata" as medidas necessárias para responder as "preocupações" do Comitê Olímpico Internaciona.

Entre as iniciativas, está a aceitação da renúncia de Nuzman, a escolha de um novo presidente (Paulo Wanderley Teixeira), além da revisão das contas do período entre 2008 e 2010, "para garantir que o COB não fosse acusado na investigação aberta no Brasil.

As assembleias de ACNO e ODEPA acontecerão em Praga, na República Tcheca. A Organização Desportiva Pan-Americana colocará em votação, em 4 de novembro, a sede dos Jogos Pan-Americanos de 2023, com Santiago do Chile como candidata única.

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