Exame Logo

Código de Mineração entra na pauta da Câmara

Durante a fase de discussão na comissão especial, a proposta foi relatada por Leonardo Quintão (PMDB-MG)

Câmara dos Deputados: no entanto, ainda não há previsão de quando o tema será apreciado pelos deputados (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 15h35.

Na primeira semana após o recesso parlamentar, o presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), incluiu na pauta de votações o projeto do novo Código de Mineração.

Como adiantou o Broadcast Político em meados de janeiro, após a maior tragédia ambiental do País, em Mariana (MG), Cunha havia decidido desengavetar uma proposta que tramita desde 2013 na Casa.

No entanto, ainda não há previsão de quando o tema será apreciado pelos deputados.

Nesta semana, o presidente da Câmara indicou o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) como relator do projeto.

Durante a fase de discussão na comissão especial, a proposta foi relatada por Leonardo Quintão (PMDB-MG).

Pelo texto de Quintão, o novo marco regulatório prevê aumento de arrecadação para os municípios.

Atualmente, a alíquota repassada aos municípios pela exploração mineral, a chamada Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais (CFEM) é de 2% sobre o faturamento líquido das mineradoras.

Os prefeitos defendem 4%, mas sobre a venda final do produto. Se aprovado desta forma, o marco incrementará as finanças de cidades do Pará e Minas Gerais.

"Sou um parlamentar da bancada de Minas que conhece as mazelas dos municípios que têm a produção mineral como a principal atividade econômica. Recebo esta tarefa, tão importante para Minas e para os demais Estados mineradores do Brasil, como uma contribuição em uma gestão responsável das riquezas minerais e acima de tudo, da vida de milhares de trabalhadores e comunidades brasileiras que fazem parte ou são vítimas desta extração desregulada" avaliou Laudívio, por meio de nota, logo após sua indicação a relator do projeto.

O Código de Mineração é o 16º item da pauta de votações e, à sua frente, outras propostas tramitam em caráter prioritário ou trancam a pauta, entre elas as Medidas Provisórias 695 (que amplia a atuação da loteria instantânea Lotex para explorar comercialmente eventos populares e também permite ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal adquirirem participação em instituições financeiras até 2018) e 696 (que reorganiza e diminui ministérios e órgãos da Presidência da República).

Também trancam a pauta outros dois projetos do governo: o que define crime de terrorismo e o que fixa normas para o cálculo do teto de remuneração de servidores e agentes públicos.

O projeto do novo Código de Mineração está empacado na Câmara desde 2013, quando o governo encaminhou a proposta em regime de urgência.

Diante da pressão dos parlamentares, o Palácio do Planalto retirou a urgência constitucional e, desde então, o projeto segue em ritmo desacelerado na Casa. O código atualmente em vigor é de 1967.

Veja também

Na primeira semana após o recesso parlamentar, o presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), incluiu na pauta de votações o projeto do novo Código de Mineração.

Como adiantou o Broadcast Político em meados de janeiro, após a maior tragédia ambiental do País, em Mariana (MG), Cunha havia decidido desengavetar uma proposta que tramita desde 2013 na Casa.

No entanto, ainda não há previsão de quando o tema será apreciado pelos deputados.

Nesta semana, o presidente da Câmara indicou o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) como relator do projeto.

Durante a fase de discussão na comissão especial, a proposta foi relatada por Leonardo Quintão (PMDB-MG).

Pelo texto de Quintão, o novo marco regulatório prevê aumento de arrecadação para os municípios.

Atualmente, a alíquota repassada aos municípios pela exploração mineral, a chamada Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais (CFEM) é de 2% sobre o faturamento líquido das mineradoras.

Os prefeitos defendem 4%, mas sobre a venda final do produto. Se aprovado desta forma, o marco incrementará as finanças de cidades do Pará e Minas Gerais.

"Sou um parlamentar da bancada de Minas que conhece as mazelas dos municípios que têm a produção mineral como a principal atividade econômica. Recebo esta tarefa, tão importante para Minas e para os demais Estados mineradores do Brasil, como uma contribuição em uma gestão responsável das riquezas minerais e acima de tudo, da vida de milhares de trabalhadores e comunidades brasileiras que fazem parte ou são vítimas desta extração desregulada" avaliou Laudívio, por meio de nota, logo após sua indicação a relator do projeto.

O Código de Mineração é o 16º item da pauta de votações e, à sua frente, outras propostas tramitam em caráter prioritário ou trancam a pauta, entre elas as Medidas Provisórias 695 (que amplia a atuação da loteria instantânea Lotex para explorar comercialmente eventos populares e também permite ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal adquirirem participação em instituições financeiras até 2018) e 696 (que reorganiza e diminui ministérios e órgãos da Presidência da República).

Também trancam a pauta outros dois projetos do governo: o que define crime de terrorismo e o que fixa normas para o cálculo do teto de remuneração de servidores e agentes públicos.

O projeto do novo Código de Mineração está empacado na Câmara desde 2013, quando o governo encaminhou a proposta em regime de urgência.

Diante da pressão dos parlamentares, o Palácio do Planalto retirou a urgência constitucional e, desde então, o projeto segue em ritmo desacelerado na Casa. O código atualmente em vigor é de 1967.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosEduardo CunhaMariana (MG)Política no Brasil

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame