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CNI: elevação do compulsório é início da ação no câmbio

Andrade considerou a decisão do Banco Central muito positiva, mas "insuficiente para que o governo está pretendendo"

Indústria (Sean Gallup/Getty Images)

Indústria (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2011 às 16h50.

A elevação do compulsório para instituições financeiras que estão com elevada posição vendida em câmbio é apenas o começo da ação do governo para conter a depreciação do dólar, disse hoje o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade. "Tem tantas medidas para serem tomadas que vai ser que nem remédio: é todo dia", afirmou.

Ainda estão na manga medidas que estão no escopo do Ministério da Fazenda, como a elevação da tributação sobre aplicações financeiras de curto prazo vindas do exterior.

Andrade considerou a decisão do Banco Central muito positiva, mas "insuficiente para que o governo está pretendendo", que é manter o ciclo de crescimento econômico. O prazo de três meses dado pelo BC para os bancos se ajustarem às novas regras foi criticado. "Quem ganha com a situação atual vai procurar outros caminhos para continuar ganhando". A estratégia gradualista do governo se deve aos sinais de retomada da economia norte-americana, na avaliação do presidente da CNI. "A reativação pode puxar um pouco os dólares", disse.

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