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Citado em delação, ministro Lobão entra em férias

Peemedebista foi um dos citados por Paulo Roberto da Costa durante um depoimento para a Polícia Federal


	O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 21h17.

Brasília - Citado em depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa à Polícia Federal (PF), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, está em férias desde ontem (8) e permanecerá fora do trabalho até sexta-feira (12).

Em seu lugar, atuará como ministro interino o secretário-executivo da pasta, Márcio Zimmermann. Lobão passou o fim de semana no Maranhão e voltou ontem à noite a Brasília. Hoje, ele está na capital federal, mas seu destino até o fim desta semana não foi informado.

A autorização para as férias do ministro foi publicada na edição do dia 1º de setembro no Diário Oficial da União, em despacho da presidente Dilma Rousseff. A publicação previa férias entre os dias 1º e 5 de setembro.

Na edição do Diário do dia 2 de setembro, houve uma retificação com o adiamento das férias do ministro para esta semana, entre os dias 8 e 12 de setembro. Não é a primeira vez que Lobão entra em férias neste ano.

O ministro também saiu de férias entre os dias 28 de julho e 1.º de agosto.

Lobão foi mencionado por Costa como um dos supostos beneficiários do esquema de desvios de recursos e lavagem de dinheiro investigado pela PF na operação Lava Jato. Procurado, o ministro não se pronunciou sobre o assunto.

Ao participar da série "Entrevistas Estadão" realizada ontem, a presidente Dilma Rousseff disse que Lobão negou participação no caso.

"Ele deu explicações para mim e por escrito. Ele nega veementemente tais fatos. (...) Quem faz a delação pode não gostar de uma pessoa e acusá-la ou estar protegendo alguém. Já que foi divulgado (o conteúdo do depoimento pelo portal do Estado e pela revista Veja), eu tenho obrigação de querer saber." 

A presidente garantiu ainda que qualquer funcionário público que estiver envolvido em malfeitos será demitido. "As providências serão proporcionais ao comprometimento da pessoa. Se a pessoa estiver comprometida, é afastamento puro e simples."

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