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Ciro Gomes é condenado a pagar R$ 100 mil a Collor

O ex-presidente exigiu a reparação porque Ciro, em entrevista concedida a um diário em 1999, o rotulou de "playboy sem vergonha"

Ciro, dirigente do PSB, tem vários processos judiciais por outras declarações polêmicas (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 14h26.

São Paulo - A Justiça de São Paulo condenou nesta sexta-feira o ex-deputado e ex-candidato à Presidência Ciro Gomes a pagar uma indenização por danos morais ao ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (1990-1992) por acusá-lo de consumir cocaína, informaram fontes do Judiciário.

O juiz de São Paulo condenou Ciro, também ex-governador do estado do Ceará e ex-ministro, a pagar a Collor uma indenização de R$ 100 mil.

O ex-presidente exigiu a reparação porque Ciro, em entrevista concedida a um diário em 1999, o rotulou de "playboy sem vergonha" e "cheirador de cocaína".

Na mesma reunião, Ciro, que ainda pode apresentar um recurso contra a condenação, assegurou que Collor era um "safado" e que seu desejo era dar-lhe uma "surra".

"O autor (da denúncia por danos morais) foi ferido em sua honra objetiva e subjetiva, e afetado social e individualmente", segundo a sentença do juiz.

"Não há dúvidas de que tais expressões foram proferidas com a clara intenção de ofender o autor, inclusive porque escapam plenamente de qualquer campo de debate político e são próprias de uma disputa pessoal que jamais deve ser exposta", acrescenta a sentença.

Ciro, dirigente do PSB, tem vários processos judiciais por outras declarações polêmicas, como por ter tachado o PMDB de "quadrilha de assaltantes".


O político, que foi candidato à Presidência em 1998, também chamou de "burro" em uma ocasião um eleitor e disse que o principal papel de sua esposa, a atriz Patricia Pilhar, era dormir com ele.

Como ministro da Fazenda em 1994 disse que a inflação tinha que ser baixada a "porradas" e que os consumidores obrigados a pagar preços altos por alguns produtos eram uns "imbecis".

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O juiz de São Paulo condenou Ciro, também ex-governador do estado do Ceará e ex-ministro, a pagar a Collor uma indenização de R$ 100 mil.

O ex-presidente exigiu a reparação porque Ciro, em entrevista concedida a um diário em 1999, o rotulou de "playboy sem vergonha" e "cheirador de cocaína".

Na mesma reunião, Ciro, que ainda pode apresentar um recurso contra a condenação, assegurou que Collor era um "safado" e que seu desejo era dar-lhe uma "surra".

"O autor (da denúncia por danos morais) foi ferido em sua honra objetiva e subjetiva, e afetado social e individualmente", segundo a sentença do juiz.

"Não há dúvidas de que tais expressões foram proferidas com a clara intenção de ofender o autor, inclusive porque escapam plenamente de qualquer campo de debate político e são próprias de uma disputa pessoal que jamais deve ser exposta", acrescenta a sentença.

Ciro, dirigente do PSB, tem vários processos judiciais por outras declarações polêmicas, como por ter tachado o PMDB de "quadrilha de assaltantes".


O político, que foi candidato à Presidência em 1998, também chamou de "burro" em uma ocasião um eleitor e disse que o principal papel de sua esposa, a atriz Patricia Pilhar, era dormir com ele.

Como ministro da Fazenda em 1994 disse que a inflação tinha que ser baixada a "porradas" e que os consumidores obrigados a pagar preços altos por alguns produtos eram uns "imbecis".

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