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Ciro diz que, se perder a eleição, não irá mais concorrer à Presidência: "Chega"

O presidenciável também afirmou que Bolsonaro foi a tragédia econômica do país, e que Lula representa a tragédia moral

Ciro Gomes, presidential candidate nominated by the Democratic Labor Party (PDT), speaks during the party's national convention in Brasilia, on July 20, 2022. - Ciro Gomes, a former ally of Brazil's leftist ex-president Luiz Inacio Lula da Silva, announced his candidacy Wednesday for October's presidential elections, for which he is polling in a distant third place. (Photo by EVARISTO SA / AFP) (Photo by EVARISTO SA/AFP via Getty Images) (EVARISTO SA / AFP/Getty Images)

Ciro Gomes, presidential candidate nominated by the Democratic Labor Party (PDT), speaks during the party's national convention in Brasilia, on July 20, 2022. - Ciro Gomes, a former ally of Brazil's leftist ex-president Luiz Inacio Lula da Silva, announced his candidacy Wednesday for October's presidential elections, for which he is polling in a distant third place. (Photo by EVARISTO SA / AFP) (Photo by EVARISTO SA/AFP via Getty Images) (EVARISTO SA / AFP/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de julho de 2022 às 17h32.

Última atualização em 29 de julho de 2022 às 17h41.

Candidato à Presidência pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou nesta sexta-feira, 29, que, caso não vença a eleição, esta será sua última campanha. Na mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira, 28, ele aparece com 8% das intenções de voto.

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"Esta é a razão pela qual eu, pela quarta vez, tento ser presidente do Brasil. Claro que, desta vez, chega [...] porque, se eu não ganho agora, vou botar minha viola no saco, porque eu virei o bicho falante, o chato, o destemperado", disse ao falar sobre o modelo econômico brasileiro, durante participação na 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Brasília.

Ciro voltou a atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que se o petista vencer a disputa em outubro será "o maior estelionato eleitoral" da história. O ex-ministro também criticou intelectuais e artistas que já declararam apoio à candidatura do adversário petista.

"Não estou pedindo voto para mim não. Eu estou dizendo o seguinte: como a gente pode permitir que o melhor da sociedade, juventude, movimento intelectual, os artistas vão aceitar que o Lula entre para uma eleição?", questionou.

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Ciro disse ainda que há uma imensa maioria que está calada, "porque o ambiente de lacração, de cancelamento, de grosseria, de violência política, não é só o [presidente Jair] Bolsonaro que promove".

Segundo ele, o comportamento da militância do "gabinete de ódio do PT e do Lula é um dos mais fascistas e execráveis do Brasil", criticou. "Lula fica posando de bonzinho, mas a canalhice, a falta de respeito, a falta de escrúpulo, os insultos, as agressões, as mentiras que ele promove no Brasil são tão graves quanto aquelas que o Bolsonaro promove", completou.

O presidenciável afirmou que o Bolsonaro foi a tragédia econômica do País, e que Lula representa a tragédia moral. "A falta de escrúpulo, o conchavo para ladroeira mais desavergonhada do País, que ele cometeu lá atrás e que está cometendo hoje. O Lula botou o Michel Temer na linha de sucessão, já está fazendo conchavo, então foi isso daí que produziu o Bolsonaro", disparou.

A SBPC convidou os três candidatos que lideram as pesquisas de intenções de voto na corrida presidencial. Na quinta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da reunião. Bolsonaro não foi ao evento, finalizado nesta sexta-feira. Ele justificou a ausência, de acordo com organizadores, "considerando compromissos preestabelecidos em sua extensa agenda".

(Estadão Conteúdo)

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