Petrópolis: Equipes do Corpo de Bombeiros e da Concer, concessionária responsável pela estrada, atuam no local (Divulgação/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 13 de julho de 2023 às 07h41.
Última atualização em 13 de julho de 2023 às 11h02.
Um vendaval derrubou árvores na subida e na descida da serra de Petrópolis (BR-040). A pista com sentido ao município da Região Serrana foi totalmente interditada. Dois trechos foram afetados, no quilômetro 91 e no 87, onde três árvores de grande porte fecham a pista. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Concer, concessionária responsável pela estrada, atuam no local.
A praça do pedágio de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, está interditada no sentido Juiz de Fora. Segundo a Concer, às 6h27, o trecho apresentava um quilômetro de retenção.
Na descida da serra, há trechos parcialmente interditados no quilômetro 85 e no 86, também por árvores que atingiram a pista. Mais cedo, equipes da Concer desinterditaram também o quilômetro 99, em Juiz de Fora, onde outra árvore caiu no trecho.
O vendaval em Petrópolis é reflexo do ciclone extratropical que atinge o Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O fenômeno provoca fortes rajadas de vento nos estados da Região Sul, em várias áreas do Sudeste e do Centro-Oeste.
Segundo o Climatempo, as rajadas mais intensas no decorrer desta quinta-feira são esperadas para a Região Sul, para o sul e leste de São Paulo e pontos altos da serra do Rio de Janeiro.
No Sul, os ventos também se intensificam nas áreas de Planalto, Vale do Itajaí e litoral catarinense, com rajadas que variam entre 60 e 90km/h, sendo que em áreas do Litoral Sul, Serra e Grande Florianópolis Serrana, podem ultrapassar os 100km/h.
De acordo com o Inmet, os ventos devem diminuir de intensidade a partir da quinta-feira, 13, quando o ciclone extratropical deve se deslocar para o Oceano Atlântico e perder força.
Segundo o Clima Tempo, um ciclone extratropical é uma uma área de baixa pressão atmosférica onde os ventos giram ao redor de um centro, sempre no sentido horário, no caso do Hemisfério Sul, formando um círculo completo.
Quanto mais baixa a pressão do ar no centro do ciclone, mais fortes são os ventos e maior o potencial para o desenvolvimento de nuvens muito extensas, que provocam chuva volumosa e forte, ventania, raios e eventualmente granizo.
Com Agência o Globo.