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Chuvas aumentam, mas nível de represa continua muito baixo

Apesar das precipitações recentes, que ajudaram a aumentar volume armazenado, nível da represa continua muito baixo: passou de 12% para 12,3% de ontem para hoje


	Pessoa segura guarda-chuva: segundo dados da Sabesp, faltam apenas 5,7 mm para que o acumulado de chuvas em abril no sistema ultrapasse a média histórica para o mês, 89,3mm
 (AFP)

Pessoa segura guarda-chuva: segundo dados da Sabesp, faltam apenas 5,7 mm para que o acumulado de chuvas em abril no sistema ultrapasse a média histórica para o mês, 89,3mm (AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 17h32.

São Paulo - Em apenas um dia, o Sistema Cantareira acumulou 27,1 milímetos (mm) de água de chuva, o que representa mais de um terço da média do mês de abril. Apesar das precipitações dos últimos dias, que ajudaram a aumentar o volume armazenado, o nível da represa continua muito baixo: passou de 12% para 12,3% de ontem (15) para hoje (16).

Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), faltam apenas 5,7 mm para que o acumulado de chuvas em abril no sistema ultrapasse a média histórica para o mês, 89,3mm.

Até o momento, o nível está em 83,6mm. O Cantareira é o principal reservatório de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo e passa por um momento crítico em razão da escassez de chuvas, principalmente no verão.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), em toda a cidade, já choveu 5,4% a mais do que a média histórica para abril. O acumulado de chuvas neste mês é 70,3mm, quando, em média, chove 66,7mm. Somente no último sábado (12), o índice ficou em 37,5mm, o que representou 56,2% da média para o mês. Segundo o meteorologista Thomaz Garcia, do CGE, as precipitações foram provocadas por uma frente fria vinda da Argentina. A previsão é mais chuva apenas no próximo domingo (20).

Gonzaga explicou que a chuva acima da média em março e abril, quando já se inicia o período de maior escassez, pode ser explicada por um movimento compensatório da própria atmosfera. “Choveu menos e temos, neste momento, uma pequena compensação, que certamente não vai ser suficiente para reverter o quadro de deficit hídrico resultante dos primeiros meses do ano, quando deveria ter chovido bem mais.” Apesar do maior de volume de chuvas nos dois últimos meses, a situação não é considerada um fenômeno atípico, acrescentou.

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