Chuva e falta de luz apagam 113 semáforos de SP
Em nota, a CET informou que trabalha para modernizar o sistema semafórico, que tem 54.402 aparelhos
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 09h35.
São Paulo - Mesmo em uma semana de trânsito mais tranquilo, ainda é preciso lançar mão da paciência para circular nas ruas de São Paulo. O problema são os semáforos inoperantes espalhados pela capital, situação que tem complicado a vida de motoristas e pedestres nos últimos dias.
Ao menos 113 sinais não funcionavam às 19h da quinta-feira (27). Com previsão de chuva forte no fim de semana, as condições não mudarão tão cedo.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 70 faróis não tinham energia elétrica no início da noite. Alguns deles estavam apagados havia mais de três dias. Era o caso do semáforo na esquina da Rua Riga com a Via Anchieta, no Sacomã, na zona sul. Os registros do órgão de trânsito indicavam que, ali, os sinais em ambos os sentidos da via desligaram às 20h31 de segunda-feira.
Um equipamento que fica na Avenida do Estado perto da Praça Alberto Lion, no Cambuci, na região central, também tinha problemas desde a noite da véspera do Natal. Anteontem, quando 196 semáforos seguiam sem funcionar, a CET ainda culpava a chuvarada da noite de segunda-feira por esses apagões.
Ontem, mesmo antes da chuva que atingiu a capital no fim da tarde, muitos faróis não funcionavam direito. No fim da manhã, quando estava sol, as estatísticas da CET indicavam que 106 aparelhos estavam sem luz ou só no amarelo piscante. Apenas na primeira hora depois da chuva intensa, nove semáforos estavam quebrados. Entre eles, dois na Avenida São Miguel, na zona leste, e um na Avenida 9 de Julho, na região central.
Se depender do tempo, nada muda muito rápido. O meteorologista Michael Rossini Pantera, do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, não traz perspectivas muito animadoras. "A chegada de uma frente fria ao litoral deixa a partir de hoje a situação diferente da dos últimos dias. Teremos mais nebulosidade e também chuvas significativas." As precipitações podem ser de intensidade forte, segundo o técnico.
Até quarta-feira, São Paulo já havia registrado 249,3 milímetros acumulados de chuva em dezembro, 24% a mais que a média histórica do mês, 201 mm. Seis pontos de alagamento se formaram ontem na cidade.
Pedestres
Mesmo quem não está dirigindo sofre com os apagões dos semáforos. É que torna-se mais complicado e perigoso atravessar ruas e avenidas quando a sinalização falha, principalmente nesta época do ano, com menos veículos rodando e o trânsito mais rápido.
A avaliação é de Eduardo José Daros, presidente da Associação Brasileira de Pedestres (Abraspe). "Se cria uma verdadeira luta surda entre os dois fluxos do trânsito. O pisca amarelo deveria fazer o motorista parar e também ver se há pedestres em volta, e não só deixá-lo ocupado em achar uma brecha para acelerar e seguir."
Em nota, a CET informou que trabalha para modernizar o sistema semafórico, que tem 54.402 aparelhos. A empresa disse ainda que mantém 45 equipes "para colocar os equipamentos em funcionamento no prazo mais curto". Além disso, afirmou ter instalado "200 aparelhos do tipo no-break nos principais cruzamentos" da cidade. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
São Paulo - Mesmo em uma semana de trânsito mais tranquilo, ainda é preciso lançar mão da paciência para circular nas ruas de São Paulo. O problema são os semáforos inoperantes espalhados pela capital, situação que tem complicado a vida de motoristas e pedestres nos últimos dias.
Ao menos 113 sinais não funcionavam às 19h da quinta-feira (27). Com previsão de chuva forte no fim de semana, as condições não mudarão tão cedo.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 70 faróis não tinham energia elétrica no início da noite. Alguns deles estavam apagados havia mais de três dias. Era o caso do semáforo na esquina da Rua Riga com a Via Anchieta, no Sacomã, na zona sul. Os registros do órgão de trânsito indicavam que, ali, os sinais em ambos os sentidos da via desligaram às 20h31 de segunda-feira.
Um equipamento que fica na Avenida do Estado perto da Praça Alberto Lion, no Cambuci, na região central, também tinha problemas desde a noite da véspera do Natal. Anteontem, quando 196 semáforos seguiam sem funcionar, a CET ainda culpava a chuvarada da noite de segunda-feira por esses apagões.
Ontem, mesmo antes da chuva que atingiu a capital no fim da tarde, muitos faróis não funcionavam direito. No fim da manhã, quando estava sol, as estatísticas da CET indicavam que 106 aparelhos estavam sem luz ou só no amarelo piscante. Apenas na primeira hora depois da chuva intensa, nove semáforos estavam quebrados. Entre eles, dois na Avenida São Miguel, na zona leste, e um na Avenida 9 de Julho, na região central.
Se depender do tempo, nada muda muito rápido. O meteorologista Michael Rossini Pantera, do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, não traz perspectivas muito animadoras. "A chegada de uma frente fria ao litoral deixa a partir de hoje a situação diferente da dos últimos dias. Teremos mais nebulosidade e também chuvas significativas." As precipitações podem ser de intensidade forte, segundo o técnico.
Até quarta-feira, São Paulo já havia registrado 249,3 milímetros acumulados de chuva em dezembro, 24% a mais que a média histórica do mês, 201 mm. Seis pontos de alagamento se formaram ontem na cidade.
Pedestres
Mesmo quem não está dirigindo sofre com os apagões dos semáforos. É que torna-se mais complicado e perigoso atravessar ruas e avenidas quando a sinalização falha, principalmente nesta época do ano, com menos veículos rodando e o trânsito mais rápido.
A avaliação é de Eduardo José Daros, presidente da Associação Brasileira de Pedestres (Abraspe). "Se cria uma verdadeira luta surda entre os dois fluxos do trânsito. O pisca amarelo deveria fazer o motorista parar e também ver se há pedestres em volta, e não só deixá-lo ocupado em achar uma brecha para acelerar e seguir."
Em nota, a CET informou que trabalha para modernizar o sistema semafórico, que tem 54.402 aparelhos. A empresa disse ainda que mantém 45 equipes "para colocar os equipamentos em funcionamento no prazo mais curto". Além disso, afirmou ter instalado "200 aparelhos do tipo no-break nos principais cruzamentos" da cidade. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.