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China propõe fundo para infraestrutura, diz Dilma

País teria proposto um fundo de R$ 10 milhões para países da América Latina e Caribe para o financiamento na área de infraestrutura

Presidente Dilma fala com a imprensa após reunião da CELAC (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 20h44.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que a China propôs um fundo para países da América Latina e Caribe para o financiamento na área de infraestrutura, após reunião entre diversos países da região e o presidente Chinês, Xi Jinping, em Brasília.

Segundo Dilma, que passou os últimos dias reunida com diversos chfes de Estado por conta da reunião do Brics – grupo formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul -- e participou do encontro entre representantes da América Latina e Caribe e Xi, o fundo deve ter um capital inicial de 10 bilhões de dólares.

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“Eles propuseram fazer isso imediatamente para estar pronto no ano que vem”, disse a presidente a jornalistas no Palácio Itamaraty.

Os chineses ofereceram ainda, de acordo com Dilma, uma linha especial de crédito para países da Celac- Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos —que “pode chegar até 10 bilhões de dólares.

Além do fundo e da linha de crédito, ficou acertada, na reunião desta quinta-feira a constituição do Fórum América Latina, Caribe e China.

O encontro serviu ainda para os países acertarem a constituição de um fundo de cooperação sino-latino-americano-caribenho, no valor de 5 bilhões de dólares. Segundo Dilma, ainda serão definidas as áreas a que será destinado esse fundo.

A presença do presidente chinês em Brasília para a conversa com os países latino-americanos teve um enorme simbolismo político.

A China tem interesse em investimentos na região, sobretudo na área de infraestrutura e deu seus primeiros passos de aproximação desses países nesta quinta.

Brasil e China assinaram diversos atos de cooperação e acordos energéticos, financeiros e industriais, incluindo a ampliação de linhas de crédito de 7,5 bilhões de dólares para a Vale e a compra de 60 aviões de passageiros da Embraer.

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